Aos 40 anos, Gabriel Sater entre agora em "Pantanal" como o violeiro Trindade, papel que foi interpretado por seu pai, Almir Sater, há 32 anos, na primeira versão da novela. Na trama, o personagem fez um pacto com o diabo e acaba se fixando na fazenda de José Leôncio (Marcos Palmeira).
Na entrevista a seguir, o músico e ator fala do envolvimento de Trindade com Irma (Camila Morgado) e da sua ligação com o Pantanal.

Trindade fez um pacto com o diabo. Você tem algum tipo de superstição por conta disso?
Ele é um peão sensitivo, que segue de fazenda em fazenda sem paradeiro. É um apaixonado pela música. E fez um pacto com o diabo por conta dessa habilidade. Acredito muito essa temática sobrenatural. Não tenho superstição, mas, antes de trabalhar, faço orações e peço licença. Entendo que a vida é repleta de forças sobrenaturais que merecem respeito.
Como é interpretar um personagem que foi vivido pelo seu pai?
É um momento intenso e feliz da minha carreira. Eu cresci inspirado na obra do meu pai, assistindo aos trabalhos dele.

Qual é a sua ligação com o Pantanal?
Graças a meu pai, conheci o Pantanal em 1991, quando ele arrumou a fazenda. De lá pra cá, todas as férias escolares, eu passava com ele. Ficava de dois a três meses no Pantanal. Parece que estava me alimentando com a cultura pantaneira para viver o Trindade agora. Sou um pantaneiro graças ao meu pai.
O que acha do rótulo de galã?
Fico lisonjeado que as pessoas me coloquem dessa forma. Acredito que todo o investimento que venho fazendo na minha parte física, espiritual e mental tem tido um resultado positivo. Eu ainda não ouvi nenhum comentário desse tipo, mas fico feliz em saber.

Você se acha bonito?
Ah, considero que tenho o meu valor, né? Mas acho que a minha beleza interior é maior do que a exterior, modéstia à parte. Acredito que eu não sou de se jogar fora (risos).
Como será a aproximação do Trindade com a Irma?
O romance vai pegar fogo e será diferente da versão original. Terá outras nuances. Quando ele vê Irma, já se encanta por aquela princesa. Ele fala: “Princesa de olhos de diamante e cabelos de fogo”.

Como está sua carreira musical?
O foco está na novela. Mas gravei um disco novo, o álbum “Erva-doce”, que está sendo lançado mensalmente nas plataformas digitais. Já lancei “Tigre do rio”, dedicada ao meu avô, Fuard Abdo Sater, e “Amor marruá”. Agora em maio mostrarei um clipe gravado no Pantanal.

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