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opinião Sexta-feira, 19 de Julho de 2024, 08:20 - A | A

Sexta-feira, 19 de Julho de 2024, 08h:20 - A | A

FÉ COM ESPERANÇA

Economia com realizações Humanas

*JOSÉ MARQUES BRAGA

 

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No plano de ação da vida humana, numa imaginação lógica, começa com a esperança seguida da Fé de que nossas expectativas podem acontecer. Nas definições destes substantivos abstratos do ponto de vista cientifico, a FÉ é a certeza de que algo acontecerá, ou seja, é a total confiança de que podemos alcançar algo que não a palpamos, enquanto a esperança é a disposição do espírito que induz a esperar que algo há de se realizar com expectativa clara.

 

A Fé acredita sem planejar e a Esperança explica o Como fazer. 

 

A ciência econômica explica quando e o quanto fazer algo.

 

princípios básicos da vida psicossocial e econômica, que agregada à Fé e à esperança, construiremos uma igreja solida para enfrentar a realidade da vida material, emocional e espiritual.

 

Como ciência, a Economia procura trabalhar a escassez dos recursos disponíveis para realizar algo. A palavra economia no grego é a junção de oikos (casa) e nomos (regra). Etimologicamente se refere à administração doméstica. Neste contexto, podemos incluir o versículo bíblico 19, capitulo 4 de Gêneses que determina que “com o suor do seu rosto o homem comerá o seu pão, até que volte à terra, visto que dela foi tirado. Do pó foi tirado e a ele voltará”.

 

Neste contexto, grifo meu, entra a economia que diz da realidade real e dura do ser humano em viver de seu suor. Desde então a escassez dos bens que satisfaz nossas vontades e a infinidade das necessidades humanas ficaram desproporcionais: nunca terá dinheiro necessário para satisfazer todas as vontades humanas. 

 

Daí nasce o amor platônico da FÉ, do amor Real da Esperança e das dificuldades em satisfazer o ser humano que viveu a fortuna celestial, a qual é formada pela gratidão pelo que nos sãos doados de Graça em detrimento à ganância do homem em querer sempre mais.

 

O Orgulho, a ingratidão, o domínio próprio e outras depreciações entraram na vida humana. Destas dificuldades nasceu a Ciência Econômica que requer AMOR REAL para alcançar o equilíbrio do “Oikos+nomos” das necessidades humanas. A economia é a mola propulsora da sociedade. O ser humano é movimentado muito mais pelas emoções do que pela razão e tem suas decisões balizadas no bem-estar socioeconômico. 

 

Dai, lendo os primeiros capítulos da bíblia em Gênesis, é possível faz uma analogia entre nossa vida de solteiro e de casado. Vivemos na casa dos pais onde nos alimentamos, dormimos até mais tarde, descansamos, temos roupa lavada e passada e divertimos sem pagar aluguel; depois nos tornamos o ADÃO que dorme sono da Paixão (apaixona-se) e quando acorda tem uma EVA do seu lado e muda toda rotina. No inicio tudo é como a Fé, onde tem a certeza de que tudo será um paraíso, depois vem a esperança de que algo bom e real virá e se casam e depois vem os filhos com as despesas que requer a gestão da “Oiko+nomos”, casa doméstica, e esta requer muita racionalidade (ciência) para superar os desafios da vida conjugal. 

 

É assim que a vida acontece desde que temos a escrita por sinais (letras). É um princípio universal, atemporal e objetivo, ou seja, ocorre em todo lugar do mundo, em todos os tempos e para todos seres humanos.

 

Por isso, na condição de dirigentes de pessoas, seja onde for, incluído aqui a IGREJA, entendo ser necessários ensinar, pelo menos para as lideranças, estes princípios básicos da vida psicossocial e econômica, que agregada à Fé e à esperança, construiremos uma igreja solida para enfrentar a realidade da vida material, emocional e espiritual.

 

São ingredientes para um mesmo produto. Trigo, água, fogo e a mão humana formam o PÃO. A Fé, a esperança, a ciência aplicada aos nossos irmãos, teremos mais almas ganhas com certeza de manutenção nesta caminhada que Deus nos preparou para voltar ao Paraiso. 

 

Fé com esperança e Economia com realizações Humanas 

 

*JOSÉ MARQUES BRAGA é economista, membro da IMUVG

 

 

 *Os artigos são de responsabilidade seus autores e não representam a opinião do Mídia Hoje.

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