A eleição de 2026 promete em todos os sentidos. De uma forma ou outra, a polorização PT x PL, direita x esquerda, é uma realidade posta e ainda não será diferente no ano que vem. Mas há nuances diferentes no ar, tanto em nível federal como estadual, no caso de Mato Grosso, que precisam ser analisadas e podem definir rumos diferentes às disputas.
Em nível Federal, com a inegibilidade de Jair Bolsonaro, a dúvida é saber quem será o nome ungido pelo ex-presidente para receber a sua bênção. Postulantes não faltam. Se depender apenas de vontade própria, Bolsonaro apoiará a esposa, Michelle, ou o filho, Eduardo. Como a definição não depende apenas da sua vontade pessoal, mas das forças do grupo que representa, há cinco governadores na fila sonhando com a possibilidade de receberem a bênção do ex-presidente: Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo; Ronaldo Caiado (União), de Goiás; Ratinho Júnior (PSD), do Paraná; Zema (Novo), de Minas Gerais, e Eduardo Leite (PSD), do Rio Grande do Sul. Há quem aposte em Tarcísio ou Ratinho Júnior como 'escolhidos'.
Sem trabalhar sucessores, não há opção no PT. É Lula ou Lula. Só um grave problema de saúde tirará Lula de tentar ser presidente pela quarta vez. Se ocorrer algum problema de saúde, e isso é lembrado porque ele terá 80 anos na tentativa de reeleição, a única opção da esquerda será lançar Fernando Haddad, repetindo 2018.
Tanto a direita quanto a esquerda poderão lançar nomes alternativos, pensando em uma união em um eventual segundo turno, mas seriam nomes para marcar território. Dificilmente alguém conseguirá furar o bloco da polarização. Lembrando que Pablo Marçal, um dos nomes que poderia surpreender e correr por fora, está inelegível.
Em Mato Grosso, as última pesquisas eleitorais testaram nomes para o governo como Wellington Fagundes (PL), Otaviano Pivetta (Republicanos), Janaína Riva (MDB), Max Russi (PSB), Cidinho Santos (PP), Jayme Campos (União), Odílio Balbinotti (sem partido), Carlos Fávaro e até Zé Carlos do Pátio (PSB). Por serem opções mais óbvias, saíram à frente Wellington, Pivetta e Janaína.
Algumas pesquisas, porém, apontam possibilidades. Algumas delas, ainda que reservadamente, estaria sendo articulada pelo próprio governador Mauro Mendes (União): a de apoiar um nome fora da disputa mais óbvia. E o nome em avaliação seria o do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi.
Segundo deputado estadual mais votado em Mato Grosso na eleição de 2022, com mais de 70 mil votos, Max vem arregimentando apoios, ainda que sem fazer muito alarde. Vai desembarcar do PSB em março do ano que vem para assumir o Podemos. Deve levar com ele praticamente todos os prefeitos eleitos pelo PSB na última eleição - foram 15 -, além de outros que o apoiam mesmo estando em outros partidos. Mais de 100 vereadores e vice-prefeitos.
Ou seja, vai chegar ao Podemos podendo!
Em uma eleição em que os principais atores hoje vacilam, seja por problemas familiares (Janaína é nora do Wellington), políticos (formação de federações e fechamento de porta de partido, no caso de Pivetta e Balbinotti) ou falta de votos mesmo (caso de nomes da esquerda), Max pode correr por fora para ser protagonista ou, no mínimo, determinar o rumo da próxima eleição.
Nossas notícias em primeira mão para você! Link do grupo MIDIA HOJE: WHATSAPP
Siga a pagina MÍDIA HOJE no facebook:(CLIQUE AQUI)