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Extrema-direita dos EUA critica escolha de Leão XIV para ser novo Papa: 'Marxista como Francisco'
Reportagem publicada pelo jornal 'O Globo', neste sábado (10), mostra que o papa Leão XIV vai enfrentar forte resistência na extrema direita nos Estados Unidos. Um Papa “woke” e “totalmente marxista como Francisco”, de “extrema esquerda” e designado para “combater a ascensão de Donald Trump” foram algumas das muitas reações de forças da direita.
O jornal lembra que a eleição do cardeal americano como novo Pontífice, um marco em seu país natal e, ao mesmo tempo, um claro sinal de continuidade no legado de seu antecessor argentino, gerou uma rápida e contundente rejeição de setores ultraconservadores dos Estados Unidos, descontentes com as posições de seu compatriota, contrárias às políticas do presidente, especialmente em questões migratórias.
"Conheçam o novo Papa americano. Claro que ele é anti-MAGA [sigla para "Make America Great Again", bordão usado por Trump em sua campanha presidencial] e woke. Mais um Papa que defende as fronteiras abertas. Bruto", criticou a ativista Laura Loomer, uma colaboradora próxima de Trump que ganhou destaque nos círculos políticos de extrema-direita dos EUA, em uma de suas muitas postagens no X.
"Não preciso ser católica para ver isso com meus próprios olhos. Não há nada para comemorar. O que eles querem fazer? Chorar e se vangloriar de um Papa que apoia a migração em massa e a abertura das fronteiras? Aqui está o novo 'Papa incrível' deles. Os conservadores adoram perder. Eles adoram!", afirmou. "Um marxista completo como Francisco. Os católicos não têm nada de bom para esperar. Apenas mais um fantoche marxista no Vaticano", acrescentou Laura, republicando postagens antigas da conta X de Prevost.
Os dardos não pararam por aí. Steve Bannon, o controverso ex-conselheiro de Trump e principal estrategista da extrema-direita, disse pouco antes do conclave que o cardeal Prevost era um dos "azarões" na corrida pelo papado. E suas considerações não eram as melhores.
“Acho que um dos azarões, e acho que, infelizmente, ele é um dos mais progressistas, é Prevost. Ele é um dos mais próximos de Francisco ideologicamente. Ele também tem uma experiência tremenda na América Latina, e é por isso que é um dos candidatos na lista”, disse Bannon, que para o conclave havia apostado no cardeal guineense Robert Sarah, um conservador africano. "Ele seria a escolha perfeita para este momento na Igreja. O pior cenário? Robert Prevost", disse ele sobre o cardeal, nomeado por Francisco em 2023 e que ocupou um papel de liderança no Vaticano, à frente do Dicastério para os Bispos.
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