25 de Junho de 2025

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x da questão Terça-feira, 24 de Junho de 2025, 18:17 - A | A

Terça-feira, 24 de Junho de 2025, 18h:17 - A | A

FIM DO GATO?

Prefeitura quer fim de 'gato de água' em Várzea Grande

Redação

 

Reprodução

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Imagem ilustrativa de gato de água

 

 

A prática do 'gato de água' parece estar com os dias contados em Várzea Grande. Um exemplo disso vem da região do bairro Paiaguás. A prefeitura está fazendo um mutirão no bairro efetuando cortes, reativações e novas ligações. O impacto das medidas foram imediatos: em maio, o bairro contava com 3.317 matrículas ativas, com faturamento de R$ 194 mil; em junho, esse número saltou para 3.969 registros, com um faturamento de R$ 779 mil.

 

Segundo a prefeitura, mais de 650 imóveis foram regularizados. A ação é realizada pelo Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE/VG).

 

O balanço do mutirão mostra a dimensão da iniciativa: 981 cortes por atraso, 181 reativações de cavaletes, 30 hidrômetros substituídos ou instalados e 652 novas ligações cadastradas. Mais do que números, os dados revelam a necessidade de ampliar o acesso à água de forma regular, segura e com controle.

 

“Regularizar o uso da água é um avanço para todos. Para o morador, que passa a ter segurança e previsibilidade no abastecimento, e para o DAE, que consegue mapear, controlar e distribuir melhor os recursos”, explica o diretor-presidente da autarquia, Zilmar Dias, em release da prefeitura.

 

O DAE avisa que ações como essa continuarão em outros bairros, com foco na melhoria da rede, no combate a perdas e no incentivo à formalização. 

 

"Na verdade, a população não se recusa em pagar pela água, muito menos em sair da clandestinidade. O que pede, sempre pediu, é que haja o fornecimento regular de água pela prefeitura", diz um morador, que pediu para não ser identificado.  

 

Se espera, agora, que a prefeitura arrecade e a água chegue aos moradores! Não é pedir muito.

 

A prefeitura admite que a solução definitiva só virá com a concessão da água para a iniciativa privada. O processo, porém, envolve estudos técnicos, um possível leilão e pode levar até dois anos para ser concluído. Ou seja, tem muita água para passar debaixo da ponte até lá. 

  

 

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