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política Domingo, 08 de Setembro de 2024, 07:27 - A | A

Domingo, 08 de Setembro de 2024, 07h:27 - A | A

EXILADO

Rival de Maduro nas eleições deixa Venezuela e é asilado na Espanha

Redação

 

Reprodução/You Tube

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O ex-candidato à Presidência Edmundo González Urrutia deixou a Venezuela no sábado (7) com destino à Espanha, onde conseguiu asilo político.

 

A viagem do opositor de Nicolás Maduro à Europa foi confirmada pelo ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares.

 

“Edmundo González decolou de Caracas rumo à Espanha em um avião da Força Aérea Espanhola”, publicou o ministro Albares no X, dizendo que Madri estava respondendo a um pedido. 

 

A saída da Venezuela do ex-candidato da Plataforma de Unidade Democrática (PUD) ocorre cinco dias depois da Justiça do país ter ordenado a sua prisão sob acusações relacionadas com a publicação dos resultados eleitorais paralelos em um website, acusação rejeitada repetidamente pelo ex-candidato.

Momentos antes de a defesa de González confirmar que ele deixou a Venezuela, a vice-presidente Delcy Rodríguez publicou uma mensagem no Instagram na qual dizia que o Governo lhe concedeu o asilo político para deixar o território “em prol da tranquilidade e da paz política no país”

 

Segundo Rodríguez, González deixou a embaixada da Espanha, onde ele estava hospedado há vários dias.

 

Crise diplomática

 

Mais cedo neste sábado, o governo da Venezuela revogou a autorização do Brasil para representar os interesses argentinos no país, incluindo a administração da embaixada onde seis figuras da oposição estão abrigadas.

 

A Venezuela rompeu relações com a Argentina após a eleição presidencial. O Brasil, assim como a Colômbia e o México, pediu ao governo venezuelano que publique os resultados completos da votação.

 

O governo não o fez e a autoridade eleitoral do país disse que Maduro foi reeleito para um terceiro mandato.

 

Em um comunicado, a Venezuela disse que a decisão, com efeito imediato, se deve à evidência de que a embaixada estava sendo usada para planejar tentativas de assassinato contra Maduro e Rodríguez.

 

O Brasil disse ter recebido a comunicação de que sua autorização havia sido revogada “com surpresa”.

 

A Argentina disse que rejeitou a decisão “unilateral”. Ambos os países pediram que Maduro respeitasse a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas.

 

“Qualquer tentativa de invadir ou sequestrar requerentes de asilo que permaneçam em nossa residência oficial será duramente condenada pela comunidade internacional”, disse a Argentina em uma declaração. “Ações como essas reforçam a convicção de que na Venezuela de Maduro, os direitos humanos fundamentais não são respeitados.”

 

Uma fonte diplomática brasileira disse na tarde de sábado que a Venezuela garantiu ao Brasil que não invadiria a embaixada.

 

 

 

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