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geral Quinta-feira, 01 de Agosto de 2024, 13:02 - A | A

Quinta-feira, 01 de Agosto de 2024, 13h:02 - A | A

AINDA SEM AS ATAS

PSB de Alckmin se posiciona contra Maduro; PT rachado

Redação

 

Marcelo Camargo/Agência Brasil

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A publicação de uma nota da executiva nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) reconhecendo a vitória do venezuelano Nicolás Maduro abriu uma série de divergências dentro da sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Embora o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) tenha proclamado a reeleição do atual presidente da Venezuela, a lisura do processo é questionada pela oposição e pela comunidade internacional. Além disso, as atas e os resultados não foram divulgados dentro do prazo previsto. 

 

O PT, no pronunciamento divulgado na segunda-feira (29/7), saudou o povo venezuelano pelo processo eleitoral no país, que chamou de “uma jornada pacífica, democrática e soberana”. A legenda ressaltou, ainda, que o presidente reeleito deve continuar o diálogo com a oposição, “no sentido de superar os graves problemas da Venezuela, em grande medida causados por sanções ilegais”.

 

Posicionamentos contrários à nota do PT dentro do primeiro escalão do governo Lula e em meio a filiados ao partido se multiplicaram durante a semana. Em entrevista à coluna do Guilherme Amado, do Metrópoles, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou, na quarta (27), que o regime de Maduro não é uma democracia, e cobrou provas de transparência da eleição presidencial no país.

 

 

“Na minha opinião pessoal, eu não falo pelo governo, não se configura como uma democracia. Muito pelo contrário. O Brasil está muito correto quando diz que quer ver o resultado eleitoral, os mapas, todas as comprovações de que de fato houve ali uma decisão soberana do povo venezuelano”, defendeu.

 

O vice-presidente Geraldo Alckmin e a sigla da qual faz parte, o Partido Socialista Brasileiro (PSB), também se posicionaram contra Maduro. O presidente do PSB, Carlos Siqueira, ressaltou que o partido considera o regime chavista uma 'ditadura' e alegou que as eleições venezuelanas não foram democráticas. Alckmin se manifesta contra o líder venezuelano desde 2018, quando ainda era governador de São Paulo, e argumentouu que Maduro agia de 'forma autoritária e antidemocrática'. 

 

Críticas do PSDB e de petistas

 

Parlamentares de destaque filiados ao PT também divergiram da nota divulgada pelo partido. O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), foi um deles. “Uma eleição em que os resultados não são passíveis de certificação e onde observadores internacionais foram vetados é uma eleição sem idoneidade”, ressaltou.

 

Os senadores Paulo Paim (PT-RS) e Fabiano Contarato (PT-ES) também criticaram publicamente a falta de transparência dos resultados, assim como o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG). “Um governo verdadeiramente democrático convive com críticas, questionamentos e oposição organizada. A atuação de Maduro na Venezuela é a postura de um ditador”, escreveu.

 

*Via Metrópoles

 

 

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