27 de Abril de 2025

cotações: DÓLAR (COM) 5,69 / EURO 6,50 / LIBRA 7,58

geral Sábado, 18 de Setembro de 2021, 07:00 - A | A

Sábado, 18 de Setembro de 2021, 07h:00 - A | A

MEIA VOLTA

Morte de adolescente que recebeu Pfizer não tem relação com a vacina

Yahoo Finanças

(Foto: Getty Images)

A jovem foi imunizada contra Covid-19 em São Bernardo do Campo e morreu sete dias depois.

 

A morte de uma adolescente de 16 anos, investigada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) como possível reação à vacina da Pfizer e que motivou o pedido de suspensão da imunização dos adolescentes pelo governo Jair Bolsonaro, não teve relação com o imunizante.

De acordo com informações publicadas pela Secretaria da Saúde de São Paulo, na sexta (17), a vacina da Pfizer não foi a causa provável do óbito de uma adolescente de 16 anos, mas sim uma doença autoimune. 

A conclusão foi noticiada simultaneamente pela CNN Brasil e pela colunista Monica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo.

"As análises técnicas indicam que não é a vacina a causa provável do óbito e sim à doença identificada com base no quadro clínico e em exames complementares, denominada Púrpura Trombótica Trombocitopênica (PPT)", diz o governo em nota.

A jovem foi imunizada contra Covid-19 em São Bernardo do Campo e morreu sete dias depois.

 
 
 
 
 
 
 

Ministério recomenda suspensão da vacinação de adolescentes

A campanha nacional de imunização contra o coronavírus acelerou no Brasil, chegando a adolescentes em diversas cidades pelo país. Mas a vacinação do grupo está em risco, já que, nesta quinta-feira, o Ministério da Saúde voltou atrás na recomendação de que jovens entre 12 e 17 anos recebam doses de imunizantes.

ENTENDA O CASO

Na noite da última quarta-feira (15), o Ministério de Saúde divulgou uma nota recomendado a suspensão da vacinação de jovens entre 12 e 17 anos sem comorbidades contra a covid-19. Segundo a pasta, houve uma “recomendação para a imunização” deste grupo, feita pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 – mesmo com a aprovação pela Anvisa do uso da Pfizer para esta faixa etária.

Segundo a pasta, devem continuar a ser imunizados jovens entre 12 e 17 anos com comorbidades, com deficiência permanente ou jovens provados de liberdade.

“A Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, na Nota Técnica nº 40/2021-SECOVID/GAB/SECOVID/MS, revisou a recomendação para imunização contra COVID-19 em adolescentes de 12 a 17 anos, restringindo o seu emprego somente aos adolescentes de 12 a 17 anos que apresentem deficiência permanente, comorbidades ou que estejam privados de liberdade, apesar da autorização pela Anvisa do uso da Vacina Cominarty (Pfizer/Biontech)”, diz o Ministério da Saúde.

O documento foi assinado por Rosana Leite de Melo, secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid.

A nota lista seis motivos para a revisão dessa vacinação. Veja abaixo os motivos litados pelo Ministério da Saúde:

  • A Organização Mundial de Saúde não recomenda a imunização de criança e adolescente, com ou sem comorbidades;

  • A maioria dos adolescentes sem comorbidades acometidos pela COVID-19 apresentam evolução benigna, apresentando-se assintomáticos ou oligossintomáticos;

  • Somente um imunizante foi avaliado em ECR;

  • Os benefícios da vacinação em adolescentes sem comorbidades ainda não estão claramente definidos;

  • Apesar dos eventos adversos graves decorrentes da vacinação serem raros, sobretudo a ocorrência de miocardite (16 casos a cada 1.000.000 de pessoas que recebem duas doses da vacina);

  • Redução na média móvel de casos e óbitos (queda de 60% no número de casos e queda de mais de 58% no número de óbitos por covid-19 nos últimos 60 dias) com melhora do cenário epidemiológico.

Notícias em primeira mão para você! Link do grupo MIDIA HOJE: WHATSAPP

Siga a pagina  do MÍDIA HOJE no facebook:(CLIQUE AQUI)



Comente esta notícia