A castanha é um dos principais produtos da sociobiodiversidade brasileira e seu uso e o manejo estão diretamente vinculados ao conhecimento e a cultura das populações tradicionais e dos agricultores familiares da Amazônia. Em Sinop, a indústria Borello Alimentos, que é responsável pelo processamento da Castanha do Brasil processou 700 toneladas do produto só em 2018. Estados como São Paulo e Rio de Janeiro importam da empresa sinopense. Esta semana, os técnicos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), em continuidade às visitações às agroindústrias do município, visitaram às instalações do local, para garantir a qualidade do processamento.
Para garantir a qualidade e as propriedades da castanha, a empresa tem seu funcionamento sazonal. "O ciclo da castanha começa em novembro e vai até meados de abril. No entanto, a empresa começa seu funcionamento em janeiro, pois o fruto ainda está verde e precisa chegar num nível de umidade. Dependendo da safra, o beneficiamento ocorre até outubro", explica o gerente da indústria, Daniel Pagliari, para
Para o secretário Billy Dal Bosco, a empresa tem preocupação com a conservação da floresta e é incentivadora do extrativismo sustentável. "O trabalho desta empresa é muito importante porque está fomentando a preservação das castanheiras, através da valorização de quem colhe, com a garantia da compra do produto. Temos que incentivar e valorizar empresas inovadoras como esta", ressaltou.
Na empresa, o ciclo do processamento é por completo. As cascas são destinadas para a combustão, e, as castanhas fora de padrão, são destinadas para fábrica de ração animal.
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