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(Imagem: Wilson Dias/Agência Brasil)
Com o primeiro caso de gripe aviária confirmado no Brasil, e a suspensão da compra de frango pela China e pela União Europeia, os consumidores brasileiros agora se perguntam que há risco de contaminação ao consumir carne de frango.
Segundo o Ministério de Agricultura do Brasil e a Organização Mundial da Saúde (OMS) não há risco de contrair gripe aviária ao consumir carne de frango ou ovos cozidos. Até o momento não existem registros de transmissão do vírus da gripe aviária por consumo de alimentos.
O vírus da gripe aviária é o Influenza Aviária, especialmente o subtipo H5N1, e ele não resiste ao calor. O processo de cozimento elimina o vírus totalmente, o que torna a carne de frango e os ovos seguros para consumo, mesmo em regiões com casos confirmados.
Já não é recomendado que se consuma carnes de frango e ovos crus, mesmo sem gripe aviária, pelo risco de Salmonella.
Segundo as autoridades sanitárias e especialistas a transmissão para humanos ocorrem quando há contato direto com aves contaminadas, secreções destas aves ou ambientes contaminados, como granjas, mas não com a ingestão de ovos ou carne de frango cozidas corretamente.
Qual é o maior risco da gripe aviária?
O risco de infecção é maior para as pessoas que lidam diretamente com aves vivas ou carcaças contaminadas, como criadores, trabalhadores de granjas, veterinários e outros profissionais que não usaram equipamentos de proteção individual corretamente.
Recomendações para o consumidor
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Consuma carne de frango e ovos normalmente, desde que estejam bem cozidos (atingindo pelo menos 74º C)
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Evite o consumo de carnes e ovos ou mal cozidos, por risco de outras doenças.
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Mantenha boas práticas de higiene ao manipular alimentos crus, lavando bem as mãos e os utensílios após o preparo.
Nova Etapa
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) informou acompanhar com atenção a confirmação do primeiro foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) no Brasil.
“O caso marca uma nova etapa na presença do vírus que, até então, se limitava a aves silvestres e de criação caseira”, avaliou a entidade em nota.
De acordo com o comunicado, desde 2022, mais de 4,7 mil surtos de gripe aviária altamente patogênica foram notificados na região da América Latina e do Caribe, afetando desde aves de criação e aves migratórias a mamíferos marinhos e até mesmo animais de estimação.
“A propagação do vírus segue as rotas naturais das aves migratórias, conectando ecossistemas do Canadá até a Terra do Fogo.”
Para a FAO, além de representar uma ameaça à saúde animal, o vírus gera preocupação crescente em razão do potencial de transmissão de aves vivas para seres humanos e também pelos impactos em sistemas alimentares, na biodiversidade e na saúde pública da região.
*Via NSCTotal/Agência Brasil
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