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geral Quarta-feira, 19 de Fevereiro de 2025, 07:20 - A | A

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DENÚNCIA DA PGR

Defesa de Bolsonaro fala em indignação após denúncia da PGR: ‘Jamais compactuou’

Redação

 

Alan dos Santos/PR

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A defesa de Jair Bolsonaro (PL) afirmou que recebeu com "estarrecimento e indignação" a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente, acusado de tentativa de golpe de Estado após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022.

 

"O presidente [Bolsonaro] jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam", afirmaram os advogados do ex-presidente em contato com a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. 

 

 

Segundo a defesa, "a despeito dos quase dois anos de investigações --período em que foi alvo de exaustivas diligências investigatórias, amplamente suportadas por medidas cautelares de cunho invasivo, contemplando, inclusive, a custódia preventiva de apoiadores próximos--, nenhum elemento que conectasse minimamente o Presidente à narrativa construída na denúncia, foi encontrado".



Bolsonaro foi denunciado pelos crimes de liderança de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da união e deterioração de patrimônio tombado.

 

Além do ex-presidente, a PGR também denunciou na terça-feira, 18, o ex-ministro general Braga Netto e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid e outros 31 pelos crimes de: golpe de estado; abolição violenta do estado democrático de direito e organização criminosa.

 

O objetivo, segundo o relatório, era estabelecer uma "falsa realidade de fraude eleitoral" para que sua derrota não fosse interpretada como um acaso e servir de "fundamento para os atos que se sucederam após a derrota do então candidato Jair Bolsonaro no pleito de 2022".

 

A investigação aponta ainda que a o ex-presidente tinha conhecimento de um plano para matar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

 

*Via Terra

 

 

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