26 de Abril de 2025

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economia Quinta-feira, 19 de Dezembro de 2024, 16:15 - A | A

Quinta-feira, 19 de Dezembro de 2024, 16h:15 - A | A

DANÇA DO DÓLAR

Dólar despenca 2,32% e fecha em R$ 6,12

Redação

Freepik

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O dólar à vista fechou em queda de 2,32%, a R$ 6,12, nesta quinta-feira (19/12), depois de uma manhã com movimentos estonteantes. Ele chegou a abrir o dia em leve queda, mas, por volta das 10 horas, passou a ser negociado a R$ 6,30, um novo recorde histórico para a cotação da moeda americana em relação ao real.

 

 

E a tendência de alta só foi revertida depois que o Banco Central (BC) atuou no mercado à vista de dólares. O BC injetou US$ 8 bilhões, por meio de dois leilões, o que resultou na maior intervenção diária já feita pelo órgão desde 1999, ano que o Brasil adotou o regime de câmbio flutuante.

 

 
 

Campos Neto disse que o BC "tem muita reserva" e atuará no mercado de câmbio se necessário. As reservas internacionais do país somam atualmente quase US$ 360 bilhões. Galípolo, por sua vez, afastou a hipótese de o dólar estar sendo alvo de um ataque especulativo por parte do mercado financeiro.

 

Descendo a ladeira

 

Com os leilões e as declarações dos líderes do BC, classificadas como positivas por analistas, a partir das 13 horas, a moeda americana começou a descer a ladeira. Ela passou a oscilar no patamar de R$ 6,15. Ao longo da tarde, recuou paulatinamente até chegar aos R$ 6,12.

 

Em relação aos leilões, o primeiro deles, de US$ 3 bilhões, ocorreu às 9h30 e não conteve a alta do dólar. Pouco depois, às 10h35, uma segunda intervenção injetou US$ 5 bilhões no mercado. Esse foi o maior leilão à vista já feito pelo BC desde 1999.

 

Injeção de bilhões

 

Entre sexta-feira (13/12) e terça (17/2), o BC já havia promovido quatro intervenções desse tipo. Foram dois leilões na terça, com a oferta de cerca de US$ 3,3 bilhões, um na segunda-feira (16/12), de US$ 1,623 bilhão, e outro na sexta, de US$ 845 milhões. Ou seja, em cinco dias úteis (de sexta a quinta), o Banco Central leiloou cerca de US$ 13,8 bilhões no mercado à vista de dólares.

 

Na opinião de analistas, o principal foco de instabilidade da moeda americana é a condução da política fiscal (que trata da relação entre gastos e receitas da administração federal). O pacote de corte de gastos proposto pelo governo, considerado tímido por economistas, ainda tramita no Congresso Nacional.

 

*Via Metrópoles

 

 

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