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Segunda-feira, 12 de Fevereiro de 2024, 08h:27 - A | A

NADA DE MELANCIA

Wellington confirma que é candidato ao governo e lembra passado de esquerda de Medeiros; vídeo

Redação

 

Reprodução TV Record

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Wellington Fagundes: "Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar"

 

Em entrevista ao Jornal da Manhã da TV Vila Real (Record), no último mês de janeiro, o senador Wellington Fagundes (PL) fez duas considerações interessantes: ele confirma que deve ser candidato a governador em 2026 e critica o radicalismo na política. "Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar", defende.

 

Muitas vezes acusado por membros do seu próprio partido de ser 'político melancia', termo usado principalmente por bolsonaristas para criticar políticos de esquerda, Fagundes lembrou na entrevista, conduzida pelos jornalistas Lúcio Sorge e Camila Della Valle, que o deputado federal José Medeiros (PL), um dos expoentes do bolsonarismo, já foi de esquerda.  O deputado disputou a Câmara Federal  em 2006 pelo PPS,  partido que nascia à época com a extinção do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Mais tarde, o PCB recuperaria a condição de partido político. O PPS virou Cidadania.

 

Confira trechos da entrevista:

 

Lúcio Sorge:  (...) Ala radial brava com Wellington Fagundes por que ele manteria relações políticas com Zé do Pátio, em Rondonópolis, do PSB, e Nico Baracat, em Várzea Grande, do MDB.  

Wellington Fagundes. (...) Fui eleito 6 mandatos como deputado federal e dois mandatos como senador, sempre pelo PL. Nunca mudei de partido. Tem coerência maior que isso?Agora é claro que nós vivemos um país que tem muitos partidos, coligações que são feitas diferentes de um ano para outro. Então o PL sempre foi o partido do Wellington. Agora o PL nacional já fez vários tipos de coligação. Já tivemos o vice-presidente José Alencar, que fez um grande trabalho, ajudou o Brasil. Hoje nós temos o presidente Bolsonaro, a maior figura do nosso partido. Fez com que o PL passasse a ser o maior partido do Brasil. Tem a Michelle Bolsonaro, representando as mulheres. Então o PL hoje é um partido liberal, na política econômica, mas claro com a característica de ser de direta. E eu, como político, sei que as pessoas que não se modernizam, as pessoas que não se adequam, tem que sair. Procuro sempre respeitar o adversário, conversar com todos.

 

LúcioO sr. está dizendo que a ala bolsonarista está bem atrasada, politicamente falando... 

Wellington: (...)  Não, eu digo os radicais.. tanto de direita, como de esquerda. Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar. Quem toma posições muitas vezes muito pessoais, sem ouvir, em uma condição individual, tende a errar mais. Então em acredito que a democracia é o fruto da conversa, do diálogo.

 

Lúcio: (...) Tem como nominar, aqui em Mato Grosso, os radicais do PL... é o deputado José Medeiros, é Abílio Júnior, quem são os radicais do PL? 

Wellington: A gente não pode individualizar. É quem pensa e age no momento com radicalismo. Olha o Medeiros, meu companheiro de Rondonópolis. O Medeiros, ele era da esquerda. Me criticava por ser da direita. Hoje é um grande companheiro, e vai ser o nosso candidato a senador.

 

Lúcio: E o sr. é candidato a governador...  

Wellington: É natural a minha candidatura a governador. Dentro do partido, claro não tem outra candidatura que eu possa ser. Eu sou senador da República, então seu eu for candidato, natural. Então quem vai definir isso? Meu partido, a população, como eu vou estar. Eu acho que política é uma coisa que você tem que todo o dia trabalhar mais para merecer a confiança. Então ninguém é candidato sem tropa, mas se eu for candidato será a governador. 

 

Confira a partir do minuto 9'40" do vídeo abaixo:

 

 

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