Queijos artesanais produzido pela Quinta Cartucheira, genuinamente mato-grossense, ganhou dois ouro e um bronze em um dos mais importantes concursos de queijo do Brasil: a Expoqueijo Brasil - Araxá International Cheese Awards. O evento foi realizado na sexta (25) e sábado (26) no Grande Hotel Terma Araxá, em Araxá-MG. Participaram 1320 queijos do Brazil, Argentina, Uruguai, Itália, Suiça, França, Peru e México.
Os queijos premiados: Diamante trufado da cartucheira, um queijo tipo brie, ganhou medalha de ouro; queijo Esmeralda da Cartucheira, um queijo gorgonzola cremoso, medalha de ouro, desbancando outros gorgonzolas inclusive italianos que estavam concorrendo; e, por fim, o queijo Rubi da Cartucheira, um queijo tipo gouda, que ficou com a medalha de bronze.
"Estamos no caminho certo, ganhamos 2 prêmios de melhor queijo concorrendo com queijos de varios paises, e principalmente dentro do estado de Minas Gerais, o mais tradicional estado produtor de queijos do pais", disse neste sábado, após a premiação, Silas Vicente.
Segundo a organização do concurso, o objetivo da ExpoQueijo é incentivar a produção de queijos de alta qualidade, estimular melhores práticas na produção de queijo artesanal, promover as regiões produtoras, agregar valor ao produto e divulgar a diversidade de sabores aos consumidores, gerando valor para toda a cadeia, da produção ao consumo.
A comissão coordenadora foi composta pela Bonare Eventos e Empreendimentos Ltda, por meio do ILCT, com apoio de profissionais da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa-MG) e de suas vinculadas (Emater, Epamig e IMA).
Participaram do evento produtores de queijos artesanais no Brasil e no exterior, desde que seus produtos estivessem habilitados em algum tipo de inspeção oficial. No caso do Brasil, inspeções federal, estadual, distrital ou municipal.
Queijos premiados
Idealizada pelo médico esteticista Silas Vicente Barbosa Júnior e esposa, Larissa, a Quinta da Cartucheira vem ganhando premiações desde que abriu suas portas, em 2019, em Nossa Senhora do Livramento, município vizinho à capital.
Além de médico, Silas tem uma fazenda em Livramento, onde já produzia leite e derivados. Depois de participar de um curso realizado pelo Sebrae, onde diz ter sido apresentado 'mundo dos queijos', passou a fazer queijo frescal para o consumo da famíilia e amigos próximos. E confessa: 'foi amor à primeira vista'.
O amor, porém, virou pesadelo com a pandemia, em 2020. Silas contou ao site Olhar Conceito, no ano passado, que resolveu mudar para a fazenda com a esposa e três filhos pequenos no início do período de lockdowun. Com dificuldade para vender 300 litros diários de leite que produzia, começou a ver parte da produção estragar. O queijo frescal não era saída suficiente, pois não conseguia vender tudo, e a saída foi buscar o queijo curado, com prazo mais longo de validade. Isso junto com o professor uruguaio de queijos, Mario Martinez, que conheceu no curso do Sebrae. "Ele adorou o convite de ir morar na fazenda e produzirmos", disse Silas ao Olhar Conceito.
Com o fim da pandemia, as coisas voltaram ao normal, com a venda da produção para laticínios, mas o sonho do queijo não parou mais. Silas reabriu consultorio de medicina, mas continuou fazendo cursos de queijos. O professor uruguaio voltou para cidade. E o médico passou a fabricar queijjos tipos parmesão e gouda, e depois o brie, o preferido da esposa Luciana. Este queijo, inclusive, deu ao casal a medalha de bronze no Mundial de Queijo do Brasil, realizado em setembro do ano passado. Mais de 1200 tiupos de queijo participaram da competição.
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