Morreu nesta terça-feira (16) a professora Michèle Sato, aos 63 anos. Vinculada a Universidade Federal de Mato Grosso, Sato era pós-doutora pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Universidad de a Coruna, na Espanha, e Universitè du Québec à Montreal, no Canadá. Graduada, ainda, em Ciências Biológicas, Mestre em Filosofia pela University of East Anglia, na Inglaterra, e doutora em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).
Entidades como a própria UFMT e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) divulgaram nota lamentando a morte.
"A UFMT, consternada, lamenta o falecimento da professora Michèle Sato (...). Em sua trajetória na UFMT, a professora Michèle Sato ocupou o cargo de coordenadora do curso do departamento de Ensino e Organização Escolar, do Instituto de Educação (IE); coordenadora do Programa de Pós-produção em Educação; e integrou o conselho editorial da EdUFMT. Além disso, participava do do Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (GPEA), vinculado ao PPGE. Nos últimos anos, suas pesquisas relacionavam-se com movimentos sociais, justiça climática, colapsologia e arte popular", publicou a reitoria da UFMT.
"Mimi, como era carinhosamente conhecida, foi uma lutadora e intelectual da educação ambiental, reconhecida no Brasil e em vários países. Uma grande defensora dos povos do campo, especialmente os povos originários, comunidades tradicionais, quilombolas e dos sem terra. Com o MST participou ativamente da organização e mobilização da Marcha por Reforma Agrária, Emprego e Meio Ambiente em 2009 e construímos juntos o Curso de Especialização em Educação Ambiental Campesina em 2016. O MST MT reconhece profundamente sua contribuição na educação, na formação e nas lutas do povo e seguiremos seu legado na defesa dos povos do campo e na luta socioambiental", divulgou a direção estadual do MST.
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, e a a primeira-dama de Cuiabá, Marcia Pinheiro, também lamentaram. “Minhas condolências à família e amigos. A contribuição da apaixonada pesquisadora é imensurável. Uma pesquisadora que sempre sempre dedicou-se a pensar e a lutar para muito além da ciência”, declarou o prefeito.
*Via assessorias
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