Entre os nomes que mais preocupam, segundo Saddi, estão os dos generais Mário Fernandes, ex-secretário-executivo da Secretaria Geral da Presidência e um dos principais artífices dos planos, segundo a PF; e Estevam Teophilo, comandante que se dispôs a colocar suas tropas na rua para apoiar o golpe e que fazia parte do Alto Comando do Exército até 2023, já sob governo Lula.
Mário Fernandes em selfies em acampamentos golpistas. — Foto: Reprodução/JN
O inquérito, que indiciou 37 pessoas – 25 delas integrantes ou ex-integrantes das Forças Armadas – foi entregue pela PF ao Supremo Tribunal Federal (STF) e chegou à Procuradoria Geral da República na quarta (27). Cabe à PGR decidir se denuncia ou não os indiciados.
Segundo Saddi, fontes ouvidas por ela lembram que a PF, que fechou o acordo de delação com Mauro Cid, concluiu o inquérito do golpe e afirmam desconhecer qualquer indicativo de nova delação. "Nada impede, entretanto, que os investigados decidam buscar a PGR para tentar colaborar e, assim, reduzir eventuais penas se vierem a ser condenados", escreve a jornalista.
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