Mais um golpe envolvendo a Receita Federal está na praça. Desta vez, os golpistas enviam e-mails a vítimas em potencial cobrando falsas multas em nome do órgão. Na quinta-feira (30), a receita emitiu alerta para o novo golpe.
Como é o novo golpe envolvendo a Receita Federal
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Tudo começa via e-mail, geralmente. Na mensagem, os criminosos afirmam que o CPF do usuário possui “pendências“;
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O comunicado ainda afirma que, caso a pessoa não resolva a situação, terá o documento suspenso, bloqueio de contas vinculadas a ele e outras complicações;
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Mas a própria Receita alerta que as ameaças são falsas e visam que a vítima aja com rapidez;
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Para convencer, os golpistas usam elementos visuais parecidos com os da Receita, que vão desde logotipo e cores até linguagem técnica;
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Eles usam cores chamativas, como vermelho, e termos, como “irregular” e “suspenso“;
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Na mensagem, os bandidos exigem o pagamento de uma multa falsa no valor de R$ 124,60;
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O prazo para isso é ridiculamente curto, sendo, normalmente, de menos de 48 horas.

Os e-mails contêm, ainda, links falsos, que direcionam para páginas que imitam as do governo. Contudo, a fraude é perceptível pelos domínios desses links, que não são do “gov.br“, mas, sim, algo como “.mom” e outros.
A Receita afirma que “esse detalhe é um dos principais indícios de golpe e deve ser observado atentamente antes de qualquer ação”. Vale lembrar também que a Receita não faz cobranças por e-mail.
O que faço para me proteger?
Para não cair na armadilha, o órgão aconselha, aos cidadãos, o seguinte:
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Desconfie de mensagens suspeitas, pois a Receita Federal não solicita informações pessoais via e-mail e nem via mensagens de texto. Se você receber comunicações desse tipo, jamais forneça seus dados;
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Não clique em links desconhecidos, já que golpistas usam de links maliciosos, que podem direcionar para sites fraudulentos, ou instalam programas prejudiciais no dispositivo da vítima;
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Jamais abra arquivos anexos suspeitos, pois e-mails fraudulentos, frequentemente, contêm esse tipo de arquivo, que podem instalar vírus ou coletar informações pessoais;
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Verifique a autenticidade da comunicação, uma vez que a Receita utiliza apenas seus canais oficiais de atendimento, como o Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) e o site gov.br/receitafederal para se comunicar com os cidadãos;
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E, por último, mas não menos importante, sempre confira a URL contida no e-mail antes de agir. Antes de acessar qualquer link recebido, verifique se o endereço contém “gov.br” em seu corpo. URLs suspeitas, especialmente aquelas terminadas em “.mom”, indicam fraude;
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É interessante também verificar o link de e-mail que enviou a comunicação para você. E-mails fraudulentos também não são terminados em “gov.br” e terão endereços antes e depois do @ bem estranhos e diferentes do que se espera.
*Via Olhar Digital
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