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Vitrine do Conhecimento Quarta-feira, 30 de Abril de 2025, 16:00 - A | A

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LUA NA TERRA

Pedaços da Lua podem se soltar e atingir a Terra, diz estudo

Redação

magem: Dima Zel/Shutterstock

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A superfície da Lua é marcada por crateras de impacto, algumas com mais de mil quilômetros de diâmetro, formadas principalmente há cerca de 4 bilhões de anos durante o chamado Bombardeio Intenso Tardio.

 

Diferentemente da Terra, a Lua não possui atmosfera nem atividade geológica significativa, o que preserva essas estruturas por bilhões de anos.

 

Essas crateras guardam informações valiosas sobre a formação do Sistema Solar, e quando ocorre um impacto na Lua, parte do material ejetado escapa da gravidade lunar e pode alcançar a Terra.

 

Um novo estudo, liderado por José Daniel Castro-Cisneros, usou simulações computacionais avançadas para investigar como isso acontece. A pesquisa, publicada no servidor arXiv, estimou a quantidade de material transferido e suas trajetórias ao longo de 100 mil anos.

 

 

O que os pesquisadores descobriram

 

  • Os pesquisadores usaram pacote de simulação REBOUND para rastrear partículas lunares por longos períodos.

  • No simulador, a Terra foi modelada em conjunto com a Lua, usando uma distribuição de velocidade mais realista.

  • Foi revelado que cerca de 22,6% do material ejetado atinge a Terra ao longo de 100 mil anos, e metade das colisões ocorre nos primeiros 10 mil anos após o impacto na Lua.

  • O material chega à Terra com velocidade entre 11,0 e 13,1 km/s, e a maior chance de impacto ocorre com detritos lançados do lado posterior da Lua.

  • Os impactos ocorrem de forma equilibrada entre dia e noite, com pico por volta das 6h da manhã.

 

Quais serão os próximos passos

 

A pesquisa não só confirma que a Terra coleta uma fração significativa do material lunar ejetado, como também ajuda a traçar padrões de impacto e suas possíveis implicações para a história geológica e biológica da Terra.

 

O estudo ainda reforça a hipótese de que corpos próximos, como o asteroide Kamo’oalewa, possam ter origem lunar. O próximo passo dos pesquisadores será incorporar condições orbitais antigas e impactos oblíquos para obter estimativas ainda mais precisas.

 

*Via Olhar Digital

 

 

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