Quando falamos do fundo do Oceano Pacífico, logo pensamos em um ambiente calmo, sem grandes surpresas. Mas e se eu te contar que a Terra está literalmente se rachando lá embaixo? Pois é, cientistas da Turquia e do Canadá fizeram uma descoberta que pode mudar tudo o que se sabia sobre placas tectônicas.
Até agora, a ideia era que essas placas permaneciam firmes e só começavamm a se deformar quando chegavam nas zonas de subducção, aquelas regiões onde uma mergulha sob a outra . Só que, ao que tudo indica, as placas no Oceano Pacífico já estão rachando antes mesmo de chegarem perto dessas zonas!
A descoberta que bagunçou a geologia submarina no Oceano Pacífico
Os cientistas analisaram quatro grandes platôs submarinos no Oceano Pacífico—Ontong Java, Shatsky, Hess e Manihiki. E a surpresa veio aí: essas formações já apresentam rachaduras, falhas e sinais de estiramento muito antes de entrarem em contato com outras placas. Ou seja, não é bem aquela história de “tá tudo sólido até a colisão”.
Porque se acreditava que as placas eram rígidas e estáveis até o momento do impacto com outra formação. Agora, esse novo estudo mostra que elas já estão fragilizadas ao longo do trajeto, principalmente em regiões onde a crosta oceânica é mais espessa.
O que está fazendo o Oceano Pacífico rachar?
Sim, e não é pouca coisa. A grande questão aqui é essas placas estão sendo puxadas, pressionadas e retorcidas muito antes de qualquer impacto direto no Oceano Pacífico.
Os cientistas acreditam que essa fragilidade vem da própria interação entre as placas e das forças gigantescas exercidas pelas zonas de subducção, mesmo a milhares de quilômetros de distância. É como se um carro já estivesse amassado antes mesmo de bater em outro.
O que está acontecendo é um jogo de forças que a gente não vê, mas que está lá, trabalhando o tempo todo. À medida que as placas deslizam pelo fundo do Oceano Pacífico, elas sofrem estiramentos e compressões constantes. O resultado? Rachaduras, falhas e deslocamentos antes mesmo de chegarem ao “ponto de colisão”.
Risco de terremotos e tsunamis? O que esperar
Se as placas no Oceano Pacífico já estão fragilizadas antes da subducção, faz sentido pensar que isso pode gerar tremores no meio do oceano, certo? E é exatamente essa possibilidade que os cientistas estão estudando agora.
A boa notícia é que, por enquanto, esses tremores parecem ser de baixa intensidade, bem diferentes dos terremotos gigantescos que ocorrem em lugares como o Japão.
Apesar dessa novidadde meio assustadora, os especialistas acreditam que o risco de tsunamis continua baixo. Como essas rachaduras estão acontecendo no meio do Oceano Pacífico, bem longe das costas, dificilmente elas vão gerar ondas gigantes que possam atingir cidades.
*Via Click Petróleo e Gás
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