Ficar sozinho faz bem e tem efeito antiestresse, descobre estudo

- Foto: reprodução/bepslabor

Você gosta de ficar sozinho? Estudo indica que com moderação, um tempo de solitude faz bem pra mente.

Solitude, um estado de isolamento voluntário e positivo, pode ser melhor do que se pensa. De acordo com um estudo da Universidade de Reading, no Reino Unido, ficar mais horas sozinho faz bem para a saúde mental e é um antídoto para combater o estresse.

Isso porque curtir a sua companhia está relacionado a sentir liberdade para escolher e ser você mesmo. Os resultados também mostram que não existe um número “certo” de horas para ficar sozinho.

No entanto, passar muito tempo na solidão – condição associada à dor e à tristeza – sem companhia também tem seus aspectos negativos. Em dias muito solitários, as pessoas se sentiram menos satisfeitas. Aí é hora de ter equilíbrio!

Se for uma escolha tudo bem

Quando a solidão é uma escolha pessoal em vez de ser imposta por motivos externos, os efeitos negativos são reduzidos ou até mesmo eliminados.

A pandemia da Covid-19 foi uma experiência e tanto sobre isso, não é mesmo?

Geralmente, as pessoas que escolhem por conta própria passar mais tempo sozinhas tinham resultados mais positivos.

O estudo

Os pesquisadores acompanharam 178 adultos com 35 anos ou mais no Reino Unido e nos EUA por até 21 dias.

Usando diários, a equipe registrou o tempo gasto sozinho versus interagindo com outras pessoas.

Os participantes também relataram medidas diárias de estresse, satisfação com a vida, autonomia e solidão.

Usar com cautela

A professora Netta Weinstein, principal autora do estudo, disse que “não existe um nível universal de socialização ou solidão a ser alcançado.”

Os autores só sugerem usar a solidão com cautela.

É sempre bom lembrar que, às vezes, a melhor companhia que você pode ter é a sua própria.

Mas ter amigos por perto também pode fazer um bem danado!

Se for de forma forçada, a solidão traz mais efeitos negativos do que positivos. – Foto: reprodução/Branislav/Getty Images

*Só Notícia Boa, com informações da Universidade de Reading.