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Vitrine do Conhecimento Quinta-feira, 02 de Maio de 2024, 09:52 - A | A

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"RAIVA MATA"

Crise de raiva aumenta o risco de infarto por 40 minutos; revela novo estudo

Redação

 

Freepik

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A expressão “raiva mata” pode ter um significado literal. Um novo estudo, publicado recentemente na revista científica Journal of the American Heart Association, mostrou que um breve episódio de raiva é o suficiente para aumentar o risco de doenças cardiovasculares como infarto e AVC por até 40 minutos após o episódio.

 

Segundo reportagem do jornal O Globo, nesta quinta-feira (2), trabalhos anteriores mostraram que o comprometimento da capacidade de relaxamento dos vasos sanguíneos pode aumentar o risco de desenvolver aterosclerose, o que pode, por sua vez, está associado ao aumento do risco de doenças cardíacas e derrames. O novo estudo descobriu que um breve episódio de raiva, desencadeado pela lembrança de experiências passadas, pode impactar negativamente essa capacidade de relaxamento dos vasos sanguíneos.

 

“A função vascular prejudicada está associada a um risco aumentado de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral”, disse o principal autor do estudo, o médico Daichi Shimbo, professor de medicina no Centro Médico Irving da Universidade de Columbia, na cidade de Nova York, em comunicado.

 

“Estudos observacionais relacionaram sentimentos de emoções negativas com ataques cardíacos ou outros eventos de doenças cardiovasculares. A emoção negativa mais comum estudada é a raiva, e há menos estudos sobre ansiedade e tristeza, que também têm sido associadas ao risco de ataque cardíaco”, completou.

 

No novo estudo, os investigadores analisaram se as emoções negativas, como raiva, tristeza e ansiedade, podem ter um impacto adverso na função dos vasos sanguíneos em comparação com uma emoção neutra. Os 280 adultos participantes foram aleatoriamente designados para uma das quatro tarefas emocionais durante 8 minutos: relembrar uma memória pessoal que os deixou irritados; relembrar uma memória pessoal de ansiedade; ler uma série de frases deprimentes que evocavam tristeza; ou contar repetidamente até 100 para induzir um estado emocionalmente neutro.

  

Os pesquisadores avaliaram as células que revestem os vasos sanguíneos procurando evidências de dilatação prejudicada dos vasos sanguíneos, aumento da lesão celular e/ou redução da capacidade de reparo celular. As medições foram feitas em vários momentos: no início do estudo (0 minutos) e em quatro momentos diferentes após vivenciar a tarefa emocional atribuída: 3 minutos, 40 minutos, 70 minutos e 100 minutos.

 

Os resultados mostraram que tarefas que relembravam eventos passados ​​que causavam raiva levaram a um prejuízo na dilatação dos vasos sanguíneos, de zero a 40 minutos após a tarefa. A deficiência não estava mais presente após a marca de 40 minutos.

 

Não houve alterações estatisticamente significativas no revestimento dos vasos sanguíneos dos participantes em nenhum momento após vivenciar as tarefas emocionais de ansiedade e tristeza.

 

 
 

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