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Vitrine do Conhecimento Sábado, 14 de Junho de 2025, 06:45 - A | A

Sábado, 14 de Junho de 2025, 06h:45 - A | A

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4 revelações mais chocantes de Titan: O Desastre da OceanGate

Redação

 

Imagem Divulgação Netflix

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Titan: O Desastre da OceanGate, documentário sobre a tragédia marítima que culminou na morte de cinco pessoas em 2023, chegou na última quarta-feira (11) ao catálogo da Netflix.

 

Focado nos anos anteriores ao acidente, o documentário acompanha a história de Stockton Rush, CEO da OceanGate, empresário conhecido por inventar o submersível e promovê-lo sem modéstia como “a chave para destravar a exploração em alto mar para as massas”, e uma das cinco vítimas da catástrofe.

 

Ocorrido em junho de 2023, o desastre do submersível Titan vitimou ainda o explorador britânico Hamish Harding, o mergulhador francês Paul Henri Nargeolet, o empresário britânico-paquistanês Shahzada Dawood, e seu filho, Suleman Dawood, quando o grupo participava de uma expedição turística a fim de visitar os destroços do Titanic.

 

 

Na ocasião, o desaparecimento da nave levou a esforços de resgate da Guarda Costeira e da Marinha dos Estados Unidos, que encontraram seus destroços após quase 80 horas de busca e chegaram à conclusão de que o submersível havia implodido durante sua descida, matando instantaneamente todos a bordo.

 

 

 

As revelações chocantes de Titan: O Desastre da OceanGate

 

Feito a partir de depoimentos exclusivos, gravações de áudio e filmagens de bastidores da operação, Titan: O Desastre da OceanGate mergulha na mente de Rush, revelando mais de suas intenções e imprudências, assim como algumas das questões técnicas (e éticas) que levaram ao trágico acidente.

 

Ao longo de 1h51 de duração, o longa-metragem traz revelações chocantes sobre o caso feitas por pessoas envolvidas com a embarcação, e explica por que, como o próprio trailer da produção deixa antever, não havia como saber quando a Titan iria falhar, mas era matematicamente sabido que isso iria acontecer em algum momento.

 

4. Funcionários da empresa avisaram sobre perigos

 

Uma das revelações mais importantes feitas pelo documentário é a de que vários funcionários da OceanGate manifestaram sua preocupação com a embarcação antes da expedição do submersível.

 

O caso mais notório, que chegou a ganhar repercussão na imprensa, foi o do ex-diretor de operações marítimas do OceanGate, David Lochridge. Além de não assinar o termo de responsabilidade para a operação de mergulho, o especialista em submarinos relatou os problemas da embarcação em um relatório, e chegou a ser demitido e processado judicialmente pela empresa após tentar avisar as autoridades.

 

Ele, no entanto, não foi o único. O documentário da Netflix revela que funcionários como a ex-assistente do engenheiro-chefe, Emily Hammermeister, foram bastante vocais dentro da empresa sobre a falta de segurança do casco do submersível, alertando a OceanGate sobre as contraindicações da operação.

 

Seus apontamentos, porém, foram supostamente ignorados por Stockton Rush e os funcionários que insistiram nas objeções tiveram que escolher entre aceitar a situação ou serem demitidos de seus cargos.

 

3. Stockton Rush driblou a legislação americana


Ciente dos riscos que uma olhada mais detalhada poderia mostrar na Titan, Stockton Rush passou a chamar todos os tripulantes da embarcação de “especialistas de missão”, atribuindo-lhes um status de tripulantes e não de simples passageiros.

 

Embora na prática isso não fizesse nenhuma diferença, segundo Rob McCallum, ex-líder de expedição, em termos técnicos a troca poderia livrar a empresa de vários problemas. Afinal, segundo a legislação americana, em uma situação como essa a morte de passageiros implica em condições muito mais graves do que a de tripulantes.

 

Ainda segundo o profissional, Rush aproveitou-se da ideia de que a missão da Titan era feita por “verdadeiros exploradores” para justificar a troca de termos, embora, na verdade, estivesse preocupado em burlar as leis estadunidenses a fim de diminuir eventuais danos.

 

2. Submersível foi construído mesmo após teste fracassado

 

Um dos pontos mais chocantes do documentário, capaz de fazer o telespectador se perguntar como a OceanGate levou a operação até o fim, é a revelação de que os três testes feitos para o Titan apresentaram problemas.

 

A última tentativa, inclusive, feita com um modelo em escala a fim de tentar corrigir o problema da rachadura do casco detectado anteriormente, implodiu quando estava a 3 mil metros de profundidade. Uma distância ainda não suficiente para atingir os 3800 metros necessários para chegar até os destroços do Titanic.

 

Apesar disso, Stockton Rush deu ordens para que a equipe partisse para a construção do casco mesmo assim, ignorando as falhas de segurança e montando-o em escala real.

 

Reprodução

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Destroços da Titan encontrados pelas autoridades estadunidenses

 

1. Esposa de Stockton tem parentesco com casal do Titanic

 

Embora não seja tão perturbadora quanto às outras informações reveladas em Titan: O Desastre da OceanGate, há um fato bastante curioso mostrado no documentário da Netflix sobre Wendy Rush, a esposa de Stockton Rush.

 

Para surpresa de muitos, o filme da Netflix conta que a víuva do CEO e diretora da empresa é tataraneta de um casal famoso do Titanic: Ida e Isidor Straus, passageiros que estiveram na primeira classe da embarcação e ficaram conhecidos por permanecerem no barco dando lugar para que mulheres e crianças pudessem se salvar.

 

*Via Olhar Digital

 

Confira a localização dos destroços do Titan,  no fundo do mar, via Sputinik:

 

 

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