Nove anos depois da morte de Emílio Santiago, a herança de R$ 10 milhões deixada pelo cantor ainda é alvo de uma briga judicial, disputada por um rapaz que garante ser o filho, uma mulher que diz ser irmã e por um ex-namorado, que conseguiu na Justiça o reconhecimento da união estável com o artista. O processo corre em segredo de Justiça.
Além dos direitos autorais, Emílio Santiago deixou uma casa de veraneio (estimada em R$ 1,5 mi), uma chácara em Petrópolis, um apartamento no Flamengo (avaliado em R$ 3 mi), um outro apartamento em São Paulo (R$ 600 mil) e uma sala comercial, em Copacabana (R$ 600 mil).
Nesta quinta-feira, o corpo do artista seria exumado, mas precisou ser remarcado. Sem nova data, o produtor Aleksander Nunes, hoje com 43 anos, quer realizar um teste de DNA e confirmar se é herdeiro do músico.
Aleksander aguarda desde 2013 que a Justiça do Rio de Janeiro lhe conceda uma autorização para fazer o teste de DNA. Em 2019, o produtor chegou a tentar arrecadar o dinheiro por meio de uma vaquinha virtual para pagar os custos do exame.
Aos 26 anos de vida, quando descobriu que poderia ser filho de Emílio Santiago, Aleksander procurou o pai biológico, mas nunca foi reconhecido legalmente como filho, tampouco passaram por exames de DNA quando o cantor era vivo.
Emílio Santiago, morreu aos 66 anos por complicações após ter sofrido um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico.
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