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política Quinta-feira, 22 de Dezembro de 2022, 13:01 - A | A

Quinta-feira, 22 de Dezembro de 2022, 13h:01 - A | A

XADREZ POLÍTICO

Tebet diz a aliados que aceita ser ministra do Meio Ambiente

Redação

 

Divulgação/Ricardo Stuckert

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Lula em evento de campanha em Teófilo Otoni (MG) ao lado de Marina Silva (esq.) e Simone Tebet

 

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva retomou projeto de criar o posto de Autoridade para Mudança Climáticas em seu terceiro mandato.

 

A ideia havia sido abandonada pelo governo de transição, mas voltou a ser planejada pelo dirigente petista para acomodar duas aliadas estratégicas na disputa eleitoral deste ano: Marina Silva e Simone Tebet.

 
 
 

A ideia é conceder status ministerial para o novo posto, o que faria com que Marina não precisasse abrir mão do mandato de deputada federal para assumir a função.

 

Ela vinha resistindo ao posto justamente porque a ideia inicial era de que ele funcionasse no mesmo modelo do Banco Central: com mandato e obrigatoriedade de não exercer cargo legislativo.

 

 

Desde a campanha eleitoral, Tebet e Lula não se falam pessoalmente. Segundo dirigentes petistas, o presidente eleito tem aguardado a definição da nova estrutura para conversar com a senadora.

 

Em conversas reservadas, a candidata à sucessão presidencial tem indicado que só aceitaria fazer parte do novo governo caso fosse convidada para o Desenvolvimento Social. Agora, com o descarte do Desenvolvimento Social, com a indicação para a pasta do ex-governador do Piauí, Wellington Dias (PT), Tebet estaria disposta a aceitar o Meio Ambiente.

 

Segundo reportagem de O Globo, ela teria colocado como fundamental para aceitar o cargo a nomeação de Marina Silva como ministra extraordinária de Assuntos Climáticos. Marina, porém, ainda relutaria em assumir a nova pasta. 

 

Lula também deixou para a próxima semana o anúncio do ministro do Planejamento. Segundo relatos de petistas, o presidente eleito ainda tem expectativa de ter o economista Persio Arida.

 

Arida, no entanto, segue resistente ao posto, assim como o economista André Lara Resende, que chegou a ser sondado, mas demonstrou dificuldades em aceitar a função.

 

Com as resistências, ganhou força a indicação do economista Guilherme Mello para o posto. Ele foi o coordenador do programa de governo petista durante a campanha eleitoral.

 

*Via CNN e O Globo

 

 

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