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Câmara circuíto interno flagra assassinato: tatuagem ajudou identificar matador
Em menos de 36 horas, a Polícia Civil desvendou o assassinato de Aneil Zotte no município de Colniza, a 1.065 km de Cuiabá, divisa com Rondônia. O assassinato ocorreu dentro de um conveniência. Câmeras de vigilância instaladas no local registraram tudo.
Conforme Boletim de Ocorrência realizado no sábado (10), policiais civis foram informados que havia uma pessoa morta em uma conveniência da cidade.
"Deslocamos até o estabelecimento comercial e constatamos uma pessoa caída no chão em uma poça de sangue", relataram os policiais, informando que acionaram o SAMU comunicando o óbito, bem como o plantão da Polícia Civil em Colniza.
"Em conversa com algumas pessoas presentes na conveniência, perguntado sobre o caso, (disseram) que não ouviram ou visualizaram nada. Que a vítima tinha acabado de descer do seu veículo, camionete Ranger (...)., inclusive deixou o farol ligado, ido até o bar, e logo depois aconteceu os disparos", traz o B.O.
Segundo os policiais, a vítima teria sido atingida com quatro tiros, sendo um na cabeça e outros três no abdômen.
Foto Polícia Civil MT
Confesso assassinato: me xingou e eu matei
Sob a supervisão do delegado Giuliano Bertucini, equipes policiais de Colniza e Juína avaliaram as imagens e fizeram as diligências. Passaram a procurar um homem magro, de olhos verde, com tatuagens nos braços. Ele teria fugido de ônibus para Aripuanã ou Juína, cidades próximas a Colniza.
"(...) A equipe acompanhou a chegada do ônibus que saiu de Aripuanã com destino a Juína, onde visualizamos um suspeito com as mesmas características que a equipe da Delegacia de Colniza havia nos passado (...) Ao ser abordado e realizada busca pessoal, constatou-se tratar de C.N.S, de 35 anos", informa outro B.O, registrando prosseguimento da ocorrência.
C.N.S, conforme os policiais, confirmou que foi o autor dos disparos. Justificou que teria ocorrido um 'desentendimento entre ele e a vítima, e por conta de ter consumido grande quantidade de bebida alcoólica, perdeu a cabeça e efetuou os disparos'. Em seguida, teria jogado a arma próxima a uma ponte, se escondeu na mata e, ao amanhecer, pegou uma carona para Aripuanã e, posteriormente, de ônibus, para Juína. Ele pretendia ir para um sítio na cidade de Comodoro, também divisa com Rondônia.
Foto Polícia Civil MT
Tatuagem ajudou a identificar autor de assassinato
Ele teria admitido que já se envolveu com outro homicídio na cidade de Vilhena (RO) e que estaria cumprindo medidas cautelares relacionadas ao porte ilegal de arma de fogo e roubo.
Xingou e eu matei
Interrogado pelo delegado Giuliano Bertucini, que foi o delegado plantonista regional, disse que não conhecia a vítima e admitiu motivo fútil para o crime.
"Eu já tava uma noite virada bebendo, ai eu falei opa pra ele, eu cumprimentei ele, ai ele me mandou tomar naquele lugar, ai eu só exitei, eu tava armado e bebendo, ele me xingou e eu fui falar com ele e ele não tava nem ai"; QUE perguntado ao interrogado se fez a ingestão de bebida alcoólica junto da vítima, respondeu: "não, eu não conheço ele não, eu nem seu quem é ele, não bebi nem nada com ele".
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