A série Sweet Tooth é realista em vários aspectos. Além de trazer toda a questão da pandemia que parece muito com aquilo que a gente vive hoje, a nova série da Netflix também discute muito bem a questão do preconceito na figura dos híbridos, crianças meio-animais que nascem após uma doença assolar o mundo. E você já parou para pensar o que aconteceria se crianças como o pequeno Gus nascessem entre nós hoje em dia?
Pois foi exatamente essa brincadeira que a Netflix decidiu fazer nos Estados Unidos. Em uma ação publicitária muito bem produzida, a empresa colocou uma atriz andando com um carrinho de bebê pelas ruas de Los Angeles. Só que, ao invés de um bebê humano, ela transportava um robô em forma de híbrido e a ideia era registrar a reação das pessoas ao ver a criança-pássaro.
E o que vemos na vida real não é muito diferente do que a série apresenta. A maior parte das reações são de surpresa e até mesmo horror, com direito a freiras abismadas e a uma senhora fazendo o sinal da cruz na frente da suposta mãe. Há ainda aqueles casos de pessoas curiosas que querem saber mais sobre o bebê, perguntando o que ele come ou se ele é capaz de voar.
Ao mesmo tempo, é possível ver como as crianças ficam muito mais maravilhadas do que assustadas com o híbrido à sua frente, demonstrando não haver qualquer tipo de preconceito com o diferente. É claro, há muita curiosidade, mas com uma abordagem muito mais inocente do que os adultos. Tem até mesmo uma menina que diz que protegeria o bebê-pássaro com suas habilidades marciais e quase acerta um chute no pequeno híbrido.
No fim, a campanha de Sweet Tooth parece responder muito bem à pergunta inicial da ação: o mundo estaria pronto para os híbridos? Bem, pelo que foi possível ver neste pequeno experimento de marketing, a atual geração ainda parece estar mais para o general Abbot do que para alguém realmente aberto à diferença. Por sorte, ainda temos as crianças para nos dar esperança.
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