O relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), apontou 15 mentiras ou contradições nas falas do ex-ministro de Jair Bolsonaro
O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), disse neste sábado (22) que o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, deve ser convocado novamente para depor.
Em live ao Grupo Prerrogativas, Aziz falou que a participação do general foi "hilária" e que, beneficiado por um habeas corpus, Pazuello mentiu à comissão. Um requerimento para reconvocar Pazuello deve ser votado na próxima semana pela CPI.
15 mentiras na comissão
O relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL), apontou 15 mentiras ou contradições nas falas do ex-ministro de Jair Bolsonaro. Testemunhas, como foi o caso de Pazuello, têm a obrigação de falar a verdade à CPI.
"Ele [Pazuello] estava com um habeas corpus debaixo do braço, que permitia que ele falasse o que ele quisesse, que nada poderia acontecer com ele. Por isso que ele está sendo reconvocado, vai ser reconvocado na quarta-feira”, afirmou o senador ao Grupo Prerrogativas.
“A gente espera que a gente possa trabalhar sem a ingerência do Supremo nessa questão, até porque, se o ministro [Ricardo] Lewandowski assistiu [ao depoimento na CPI], ele disse 'não posso dar de novo habeas corpus pro cara mentir'”, disse Aziz na live.
"O Pazuello foi lá e defendeu Bolsonaro como se estivesse defendendo o filho dele. Talvez um pai não mentisse tanto pelo filho como o Pazuello mentiu pelo Bolsonaro", falou o presidente da CPI.
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