O Museu de História Natural do Araguaia (MuHNA) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) reabre suas portas nesta quarta-feira (09), às 19h, e inaugura a exposição “Biodiversidade: passado, presente e futuro da vida no planeta”. O evento é aberto a toda comunidade da região e terá a presença de autoridades regionais e estaduais. O Museu está localizado no câmpus Araguaia, unidade Barra do Garças.
A cerimônia terá uma programação voltada para o público infantil com pula-pula, esculturas de balões e pintura facial. Também haverá distribuição de kits educativos com adesivos, bottons, chaveiros e livros para colorir, sorteio de canecas e quebra-cabeças com identidade visual da nova exposição. Uma fotógrafa profissional irá produzir imagens dos visitantes sorteados em pontos instagramavéis do MuHNA.
Logo após a solenidade de abertura, os visitantes poderão conhecer o museu, que passou por uma reforma estrutural com ampliação da acessibilidade de pessoas com deficiência (PcD). A nova exposição “Biodiversidade: passado, presente e futuro da vida no planeta” apresenta as Coleções de Paleontologia, Zoologia, Botânica e Geologia. Diante da inserção regional do Museu, a nova exposição apresenta elementos da cultura material e da língua da etnia indígena Xavante. Outro diferencial é o novo espaço digital, que dispõe de interações em com óculos virtuais e tecnologia artificial.
Segundo a diretora do museu, professora Márcia Pascotto, a expectativa é que a nova exposição conscientize a população sobre as próprias ações no meio ambiente. “A gente espera que as pessoas olhem para o museu como um espaço de preservação, educação, conscientização e preservação do patrimônio e cultura,” diz.
A diretora ressalta que a nova exposição conta a história da vida na terra sendo representado pelos fósseis e rochas; “o presente enfocando o conhecimento da biodiversidade da fauna e flora dos biomas mato-grossenses; e o futuro abordado por meio das tecnologias digitais interativas, que proporcionam experiências e reflexões aos visitantes sobre o futuro da biodiversidade e da vida no planeta terra.” .
Durante a reabertura, vai acontecer ainda o concurso de fotos “Biodiversidade do Pantanal” com a exposição de 15 fotos produzidas pelos alunos do curso de Ciências Biológicas, capturadas durante a aula de campo da disciplina de Vertebrados, coordenada pela professora Márcia Pascotto. O concurso definirá as melhores fotografias e quem decidirá a vencedora será o público presente.
Além das atividades do dia 09, o museu seguirá aberto para visitação nos dias 10 e 11 de outubro, das 7h30 às 11h30 e das 13h30 às 17h. No feriado, dia 12, o Museu irá abrir das 10h às 16h, com atividades recreativas para as crianças.
A reabertura do museu e outras atividades compõem a programação da IV Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do Araguaia.
Espaço Digital do MuNHA provoca reflexão em visitantes sobre futuro da vida no planeta
O MuHNA conta com um novo Espaço Digital, que disponibiliza aos visitantes óculos de realidade virtual, realidade aumentada e inteligência artificial. Os óculos de realidade virtual permitem aos visitantes conhecer o cerrado da Serra Azul. Já a realidade aumentada, uma televisão fixada na parede com uma câmera, permite aos visitantes interagirem com o sistema. Ela mostrará diversos animais, podendo até tirar fotos. Por meio da inteligência artificial os visitantes vão poder conversar e interagir com o mascote do Museu, o tamanduá Tamandú, que aparece em imagem tridimensional.
O propósito do espaço é levar ao público uma experiência única de interatividade. Historicamente, o Museu se vale da interatividade para atrair as crianças e da tecnologia para tornar lúdica a divulgação científica. O novo Espaço Digital representa mais um passo na consolidação da tecnologia nas exposições, agora também com atratividade para adultos.
De acordo com o coordenador do Projeto Digital do MuHNA, professor do Curso de Ciências da Computação da UFMT, Campus Araguaia, Ivairton Santos, “a mudança no contexto da nova exposição é refletir o processo evolutivo da natureza e chamar atenção para a importância da preservação”. Ainda, segundo ele, “os elementos digitais buscam fortalecer o entendimento, facilitar e fixar o aprendizado dos conceitos vistos ao longo da exposição.”
“Estamos colocando no espaço informações que compreendemos serem fundamentais para valorizar o entendimento e a importância do bioma cerrado e para despertar essa importância da preservação para o visitante”, completa Ivairton.
Além do Espaço Digital, outras tecnologias também estão presentes ao longo do salão, como totens, tablets, monitores, televisões, lousa digital e o painel “Canto das Aves” que, ao apertar o botão escolhido, é possível descobrir qual é o som emitido pelas aves da região. O intuito da tecnologia é fazer com que os visitantes se informem e se atentem sobre a vida nas condições ambientais atuais.
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*Com informações Assessoria de Imprensa e Comunicação do MuHNA
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