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MESTRADO NO ARAGUAIA

Depois de 5 anos de espera, UFMT no Araguaia passa a ter cursos de mestrado

Assessoria

 

Reprodução

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 O mestrado do ICHS Campus Araguaia tem duas linhas de pesquisa

 

 

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Câmpus Universitário do Araguaia (CUA), atualmente conta com cinco cursos de mestrado, dois acadêmicos e três profissionais. Segundo o professor do Instituto de Ciências Humanas e Sociais da UFMT Campus Araguaia, Odorico Ferreira Cardoso Neto, o processo para a aprovação do mestrado foi longo. “O Programa de Mestrado demorou pelo menos 5 anos para se tornar realidade, pois foram três propostas, duas foram rejeitadas e, a última, aprovada no final de outubro”, ressaltou.

 

O professor ainda elencou demandas necessárias para que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) aprove um curso de mestrado em uma universidade. “É preciso ter um corpo docente que atenda às exigências da CAPES como, por exemplo, ter produção acadêmica, ser líder de grupo de pesquisa, ter experiência, ser orientador de dissertações, teses, iniciação à pesquisa, monitoria. Demorou algum tempo para reunirmos profissionais que atendessem ao perfil CAPES ”, relatou o docente

 

Os cursos de mestrado terão duas linhas de estudos: Educação, Sociedade e Cultura e Teorias da Educação, Práticas e Políticas Educacionais. Para o professor, o desenvolvimento do Programa de Pós-graduação Stricto sensu será para proporcionar condições de suprir a demanda de formação continuada na área de educação, com embasamento científico e produção de pesquisas voltadas às demandas regionais, que se conectam às questões e problemas locais, nacionais e internacionais. 

 

Curso está voltado para o Vale do Araguaia

 

O novo curso de mestrado visa atender estudantes  da  região do Vale do Araguaia e ainda municípios do estado de Goiás. “O Campus Universitário do Araguaia é referência de ensino público federal para atender às populações de mais de 31 municípios mato-grossenses que formam a Região do Vale do Araguaia, além de diversos municípios goianos, entre outros”, enfatizou Odorico.

 

O curso é importante para dar oportunidades a população da  região do Vale do Araguaia, ou seja, para que esses alunos possam estudar mais próximo de onde elas moram. “De maneira especial, oportunizar que estudantes, professores, técnicos ligados ao ensino público e privado tenham possibilidade de ter formação continuada no seu local de moradia,” frisou. O curso pode começar no ano de 2025 e se não houver autorização somente em 2026. “Vamos pleitear uma autorização para conseguir fazer a seleção, caso não consigamos, só iniciaremos a primeira em 2026", descreveu. 

 

Nesse contexto, o ICHS do campus Araguaia dá um salto enorme na questão de ensino, pois terá um mestrado com duas linhas de estudo. Odorico ressaltou que a mudança de patamar já ocorreu, “pois existem vários professores entrando em contato para poderem se credenciar no programa, contudo se tivermos que seguir literalmente todas as regras somente depois da análise pela CAPES do nosso primeiro quadriênio (são quatro anos de atuação com aqueles que hoje fazem parte do programa.)”. 

 

 

O docente ainda comentou que o campus terá um aumento na procura por matrículas. “Provavelmente, teremos um aumento significativo de alunos interessados em estar conosco, pois é uma janela de oportunidades que se abre a todos e todas que se interessam pelas ciências sociais em vista de produzir mais qualidade e apelo educacional para a área de educação”, considerou o professor Odorico.

 

O professor Odorico também falou qual a probabilidade de um ter um curso de mestrado na área do jornalismo. “Os profissionais que atuam no curso de jornalismo são altamente qualificados, contudo são poucos. Para que possa ter um mestrado é necessário ter os requisitos que seriam avaliados pela CAPES, como foi feito no caso do novo curso de mestrado do Campus Araguaia. “Também é preciso saber se atendem aos requisitos para pleitear junto a CAPES e encaminhar o projeto por meio de um documento chamado APCN (Avaliação de Propostas de Cursos Novos), frisou.

 

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