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Ação acontece às sextas-feiras, 17h, no estacionamento do RU da UFMT
Um dos objetivos é a sensibilização da população sobre a importância da agricultura familiar e da produção agroecológica para a segurança alimentar e nutricional. O projeto de extensão “Ecofeira”, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Câmpus de Cuiabá, acontece todas as sextas-feiras, às 17h, em frente ao estacionamento do Restaurante Universitário (RU).
Por lá, podem ser encontrados salsa, mandioca, açafrão da terra ou cúrcuma, limão, alho-poró, coco verde, abóbora, alface, produtos artesanais alimentícios, regional e indígena. De acesso livre a toda comunidade, a feira estimula a geração de renda e o fortalecimento da economia local e solidária, valorizando os agricultores, artesãos e demais feirantes que adotam práticas sustentáveis.
O coordenador da ação, docente Rogério Lúcio Lima, explica que a feira, aberta a todos, visa o fortalecimento dos agricultores de comunidades da Baixada Cuiabana, bem como da Economia Solidária, ao estabelecer um canal de escoamento da produção das famílias da agricultura familiar. “O projeto visa o acesso a alimentos saudáveis e de qualidade, a preços justos, diretamente do agricultor para o consumidor, além de incentivar a formação de redes de consumo responsável e solidário”, destaca.
Participante da feira desde o ano passado, a Agricultora e Engenheira Agrônoma, Bianca Leticia Machado Pereira, vem do Assentamento Zé da Paes, no município de Acorizal, cerca de 70 km da capital Cuiabá, para comercializar hortaliças, frutas e ovos. “A Ecofeira é uma porta para agricultura familiar. Os agricultores são motivados a produção de alimentos saudáveis melhorando a sua alimentação e gerando renda na venda do excedente”, destacou, falando sobre o auxílio que a ação proporciona aos agricultores no escoamento da produção, no desenvolvimento da cadeia produtiva local, além da produção de alimentos saudáveis.
Produção, alimentação e rede de cooperação
Para Rogério Lúcio Lima, a A Ecofeira é um dos instrumentos de consolidação das cadeias produtivas embasadas nos princípios agroecológicos e no uso de tecnologias de baixo carbono, aumentando a renda de agricultores familiares e a participação de suas organizações na construção e fortalecimento de redes e canais curtos de comercialização no Território da Baixada Cuiabana.
“Neste aspecto, o projeto estrutura-se na existência de fortes relações de confiança entre empreendimentos econômicos solidários, setores governamentais e organizações de apoio com resultados positivos na potencialização da comercialização da produção familiar agroecológico e/ou em transição”, destacou.
O coordenador complementou que para além da oferta de produtos da agricultura familiar e de artesãos da Baixada Cuiabana, a Ecofeira também tem um grande potencial na construção de um canal direto de conexão e diálogo entre o conhecimento construído na UFMT e a sociedade em geral.
“Este pode se constituir na divulgação e oferta de serviços para a comunidade em geral, dando maior visibilidade e reconhecimento à UFMT. Adicionalmente, a Ecofeira também é um espaço onde atividades culturais podem ser oferecidas de modo a integrar a comunidade universitária e a comunidade externa à UFMT. Desta forma, esta proposta agrega uma diversidade de ações transversais que darão materialidade ao tripé do Ensino/Pesquisa/Extensão, razão de ser deste espaço acadêmico”, finalizou.
A Ecofeira nasceu na Faculdade de Economia (FE) e hoje conta com a parceria do Centro Vocacional Tecnológico em Agroecologia (CVT - AGROECO) da Faculdade de Agronomia e Zootecnia (FAAZ). Mais informações nas redes sociais do projeto no Instagram.
*Via UFMT
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