Os índices de cobertura vacinal contra a Covid-19 no Brasil são acima da média global. O Ministério da Saúde disponibiliza um painel que atualiza esse quadro. Você pode acessar aqui.
Os números relativos aos adultos são bons. O gráfico por faixa etária, porém, mostra que a taxa de vacinação entre crianças menores de 5 anos é péssima. Quase calamitosa!
Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontam que a cobertura vacinal entre crianças de 3 e 4 anos está abaixo dos 25% para a segunda dose.
Já o Observatório de Saúde na Infância indicou, no segundo semestre do ano passado, que apenas 11,4% das crianças no Brasil entre seis meses e cinco anos de idade tomaram ao menos duas doses da vacina contra a doença.
Diante desse quadro, a Fiocruz divulgou na segunda-feira (22) uma nota técnica reforçando a importância e a segurança das vacinas contra a Covid-19 para esse público.
Vacina cientificamente comprovada
De acordo com o texto:
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A efetividade das vacinas contra covid-19 usadas em crianças e adolescentes é de quase 90%, e os efeitos adversos graves são raramente relatados.
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A imunização também é uma ajuda a prevenir a Covid longa, quadro que permanece após quase um terço das infecções.
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A Fiocruz destaca ainda que a vacina pode evitar infecção e morte pela doença.
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Ou seja, mesmo se a criança ‘pegar’ Covid, a vacina vai proteger e fazer com que a doença não seja grave.
Mudança estratégica
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Diante dos índices ruins de vacinação entre os pequenos, o Ministério da Saúde decidiu modificar a política de vacinação contra a Covid-19.
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A partir deste ano, a pasta incluiu o imunizante contra a doença no Calendário Nacional de Vacinação, para crianças de seis meses a quatro anos e 11 meses.
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Além disso, o governo federal passou a recomendar uma dose anual ou semestral da vacina para grupos prioritários, com cinco anos de idade ou mais e maior risco de desenvolver formas graves da doença.
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Até então, esse público ainda não recebia doses periódicas.
Esquema vacinal nas crianças
Vale destacar que, para as crianças, a recomendação é aplicar a primeira dose aos seis meses de idade, a segunda aos sete meses e a terceira aos nove.
Todas as crianças de seis meses a cinco anos não vacinadas ou com doses em atraso poderão completar o esquema de três doses, respeitando os intervalos.
O intervalo recomendado é de quatro semanas entre a primeira e a segunda doses e de oito semanas entre a segunda e a terceira.
Crianças que já receberam três doses de vacinas contra a Covid-19, nesse momento, não precisam de doses adicionais.
*Via Olhar Digital
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