Jair Bolsonaro (PL) adotou um tom comedido durante o seu discurso em manifestação para apoiadores na tarde deste domingo, 25, na Avenida Paulista, em São Paulo. O ex-presidente não citou o STF (Superior Tribunal Federal) durante a sua fala em meio as investigações sobre uma suposta trama golpista. Ainda não há estimativa oficial de presentes, mais a manifestação lotou a Avenida Paulista, atraiu quatro governadores e dezenas de prefeitos e parlamentares.
Durante o discurso, Bolsonaro afirmou que é alvo de perseguição e negou que participou de uma tentativa de Golpe de Estado.
"Levo pancada desde antes das eleições de 2018. Passei anos perseguido enquanto presidente, a perseguição aumentou de força quando deixei a presidência. Sai do Brasil e essa perseguição não terminou: é joia, é a importunação a baleia, é dinheiro que eu teria mandado para fora do Brasil. É tanta coisa, que eles mesmo acabam trabalhado contra si."
"A ultima é que o Bolsonaro queria dar um golpe, isso desde quando assumi em 2019 ouvia parte da imprensa sempre reverberava. O que é golpe? É tanque na rua, arma, conspiração, trazer classe polícia pro seu lado, isso que é golpe, nada disso feito no Brasil", citou.
O ex-presidente ainda afirmou que seria necessário adotar algumas medidas para um Golpe de Estado. "Por que tem uma minuta de decreto de Estado de defesa.. golpe usando a Constituição? tenham a santa paciência. Deixando claro aqui, o estado de sitio começa com presidente da República convocando conselhos da República e Defesa, isso não foi feito. Apesar de não ser golpe, o estado de sítio não foi convocado", explicou.
Bolsonaro ainda pediu anistia aos presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro.
Governadores
Ao menos quatro governadores marcam presença no ato pró-Bolsonaro na Avenida Paulista neste domingo (25/2). Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; Ronaldo Caiado (União), de Goiás; e Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina, estiveram entre a multidão que se manifestou.
Bolsonaro convocou o ato há pouco mais de 10 dias, em vídeo publicado nas redes sociais, em que define o evento como um "ato pacífico em defesa do Estado Democrático de Direito". O ex-presidente pediu que os militantes vestissem verde e amarelo, mas que não levassem faixas com críticas a ninguém.
O ato ocorreu em meio a investigações que ameaçam Bolsonaro, que está inelegível, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Assista alguns vídeos, divulgados pelo site Metrópoles:
*Via Terra/Metrópoles
Confira vídeo parte fala Bolsonaro, na Paulista:
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