Seis em cada 10 brasileiros são contra o aumento de impostos sobre a cerveja, de acordo com pesquisa do Instituto Locomotiva, que mediu o nível de oposição da população ao aumento de impostos sobre bebidas alcoólicas com a reforma tributária.
Para coletar os dados da pesquisa, o Instituto Locomotiva entrevistou 2.050 pessoas, de 18 anos ou mais (idade mínima para consumir álcool legalmente no país), entre 4 e 10 de junho em todo o Brasil. A margem de erro do levantamento é de 2,1 pontos percentuais.
Com a reforma tributária, bebidas alcoólicas, como cervejas, passarão a ser taxadas pelo Imposto Seletivo (ISS), mais conhecido como “imposto do pecado”. O projeto de lei complementar (PLP) nº 68/2024, que regulamenta a reforma tributária, destaca que o tributo visa desestimular o consumo de produtos que possam provocar mal à saúde ou ao meio ambiente.
Ou seja, cigarros, bebidas alcoólicas e e açucaradas, veículos poluentes, extração de minério de ferro, petróleo e gás natural estarão sujeitos à cobrança do imposto seletivo. Contudo, o governo ainda não definiu os percentuais da taxa.
O que diz a pesquisa
Dos entrevistados, 66% conhecem a reforma tributária (19% conhecem bem; 47% conhecem um pouco). Enquanto 28% conhecem a só de ouvir falar e outros 6% não conhecem o novo modelo de tributação.
Segundo a pesquisa, 7 em cada 10 brasileiros consideram uma injustiça o governo aumentar o imposto sobre a cerveja.
Com isso, uma parcela significativa da população acredita que, ao aumentar o imposto sobre a cerveja, o governo prejudica o lazer e os momentos de confraternização dos brasileiros.
Por outro lado, quase 80% dos entrevistados acham que os mais ricos vão poder pagar pela cerveja mais cara, mas os mais pobres não.
*Via Metrópoles
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