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x da questão Quinta-feira, 24 de Março de 2022, 07:00 - A | A

Quinta-feira, 24 de Março de 2022, 07h:00 - A | A

CHAPAS DA MORTE?

MDB e PL enfrentam "dilemas" para formar chapas; "tem gente chutando a porta"

Redação

 

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O alerta esta semana da deputada Janaina Riva, de que o MDB enfrenta problemas para formar chapa no sistema proporcional ligou sinal de alerta em praticamente todas as legendas do Estado. O MDB encontra dificuldades porque os pré-candidatos estão evitando ingressar em uma legenda que já tem - em tese -  três nomes praticamente eleitos nas eleições de outubro: Janaína Riva, Tiago Silva e Dr. João, além  contar com a sombra de lideranças como Silvano Amaral, atual suplente de deputado e secretário de Agricultura Familiar, correndo por fora. 

 

"É cacique demais pra pouco índio. Tem candidato bom aí, com chance real, e que não quer servir de escada para outros já considerados eleitos", avalia um analista político. 

 

Se na chapa para deputado estadual a situação é tensa, na de federal não é menor. O MDB tem três pesos pesados na disputa: Carlos Bezerra, Juarez Costa e Valtenir Pereira. Há um consenso de que o partido consiga,  no máximo, repetir 2018 e eleger dois deles. Como convencer alguém a entrar nesta cumbuca?

 

"A possibilidade de recuo da candidatura do PP ao Senado poderia complicar de vez a situação do MDB, já que Neri Geller liberou todos para apoiar chapa de Federal do PSD, mas prioritariamente do MDB; um improvável, mas possível recuo de candidatura de Neri ao Senado, pode inviabilizar a chapa de Federal do MDB", avalia um experiente advogado atuante em campanhas eleitorais. 

 

Mas não é só no MDB que o caldo está engrossando não.

 

O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, enfrenta uma verdadeira inflação de candidaturas após a filiação dos atuais deputados federais José  Medeiros e Nelson Barbudo, além de ostentar incógnitas de desempenho eleitoral como a coronel Fernanda, derrotada ao senado no ano passado, mas que obteve expressiva votação.

 

Diferente do MDB, porém, o PL não vem encontrando dificuldade para fechar chapa. "Avaliamos que é melhor sobrar do que faltar candidato a federal. Seremos sim a chapa da morte", brinca uma liderança do PL.

 

Na proporcional de deputado estadual, a situação pode ser ainda mais dramática, mas também sobram pretendentes ao PL. 

 

O partido saiu de representação zero na Assembleia, até recentemente, e passou a contar com três deputados considerados reeleitos: Gilberto Cattani, delegado Claudinei e sargento Elizeu.  E tem fila querendo entrar. "Chutando a porta, querendo entrar, estão o Ulysses, Faissal, Xuxu Dalmolin, Sebastião Rezende, todos com mandato. E ainda tem o Abílio fazendo lobby em Brasília querendo entrar também. Os outros partidos com esvaziamento e o PL com uma 'brigaiada' para entrar na chapa", revela uma fonte.

 

Além das 'agonias', por motivos diferentes, de MDB e PL, há partidos com chapas prontinhas para a disputa: PSB, liderada por Max Russi, e União Brasil, por Eduardo Botelho, travam nos bastidores intensas batalhas por espaços. Quem também promete surpreender nas eleições é o PP, que enfrenta agora dilema com Neri Geller ao Senado mas tem uma chapa forte para disputar a Assembleia e é liderada pelo deputado Paulo Araújo. Outro que vem se organizando bem é o Republicanos, liderado pelo ex-deputado Adilton Sachetti.

 

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