O clima de “já ganhou” entre empresários do agro fez com que as doações desse segmento à campanha de Bolsonaro ficassem abaixo do esperado. Diante disso, segundo a colunista Bela megale, de O Globo, os coordenadores da campanha presidencial, encabeçados pelo senador Flávio Bolsonaro, intensificaram ações junto ao setor para pedir dinheiro. Nas conversas, o principal argumento tem sido de que a disputa com Lula ainda não está decidida e que é necessário que o agro abra a carteira para colaborar.
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Megale lembra que há cerca de dez dias, Flávio fez uma série de agendas com sindicatos e associações rurais em Mato Grosso. O candidato a vice de Bolsonaro, Braga Netto, também realizou um tour pela região.
A investida teve o claro objetivo de literalmente 'passar o chapéu' junto ao agro, tentando sensibilizar os produtores a fazer doações à campanha de Bolsonaro.
Como informou o colunista Lauro Jardim, o PL, partido de Bolsonaro, já zerou os R$ 269 milhões do fundo eleitoral para financiar seus candidatos. O presidente recebeu R$ 10 milhões da sigla. Já Lula, seu principal adversário, tem R$ 66,7 milhões do PT. Simone Tebet recebeu R$ 30 milhões do MDB e Ciro Gomes tem R$ 10 milhões do PDT.
O intensivão de Flávio e Braga Neto começaram a surtir feito. No dia 26 de agosto, a campanha de Bolsonaro recebeu R$ 390 mil em doações. Três dias depois, Alessandro Nicoli doou R$ 100 mil. Seu grupo atua no cultivo de soja, milho e arroz em Mato Grosso.
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