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x da questão Quarta-feira, 25 de Novembro de 2020, 13:04 - A | A

Quarta-feira, 25 de Novembro de 2020, 13h:04 - A | A

CASO EDLEUSA

Delegado surpreende e diz que investigadoras de polícia não foram vítimas de crime

Redação

Reprodução

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Stringueta durante entrevista a uma emissora de TV na capital

 

O delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Judiciária Civil (PJC) de Mato Grosso, Flávio Stringueta, declarou que não há praticamente nada a ser investigado sobre a prisão de cinco pessoas, sendo três delas policiais militares, no último dia 12 de novembro, suspeitas de tramar um atentado contra a vida da presidente do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil (Sinpol-MT), Edleusa Mesquita. 

"É muito preliminar chegarmos a esta conclusão. Eles podem ter se reunido esporadicamente para a prática de um crime, que é o que mais está parecendo. E é bom que se diga que o crime que eles cometeram já foi apurado, já foi concluído, e o inquérito já foi encaminhado para o judiciário, ou seja, não há mais nada que se falar sobre aquilo (...). A senhora Edleusa e a senhora Débora não foram vítimas de nenhum crime", afirmou Stringueta, em entrevista a uma emissora de TV de Cuiabá nesta quarta-feira (25).

A declaração causou indignação à categoria dos investigadores do Estado. Vai na contramão, inclusive, de uma nota à imprensa divulgada ontem (24)  em que a Polícia Judiciaria Civil informa a abertura de um novo inquérito para investigar o caso. "A pergunta que fica é: precisa morrer para ser crime? Se fosse um delegado o suposto alvo, a condução disso seria igual? O tratamento seria igual?", questiona uma investigadora da PJC.

Os cinco homens foram flagrados pela Rotam em uma residência com armamentos irregulares, capuzes e até coletes da polícia civil. Uma sexta pessoa teria denunciado o grupo e informado que a intenção, de fato, era simular um assalto ao comitê eleitoral de Edleusa Mesquisa com o objetivo de assassiná-la. A tesoureira do Sinpol, investigadora Déborah Aguiar Castilho, também seria alvo. 

O caso repercutiu tanto que estiveram nesta terça-feira na capital o presidente da Confederação Brasileira dos Policiais Civis, André Gutierrez, o vice-presidente Giancarlo Miranda, além da presidente da Federação Interestadual dos Policiais Civis da Região Centro Oeste, Marcilene Lucena.

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