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variedades Segunda-feira, 08 de Março de 2021, 07:00 - A | A

Segunda-feira, 08 de Março de 2021, 07h:00 - A | A

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Movimento das Mulheres de Eventos cobra governo: "Não queremos flores, queremos trabalhar"

Após 1 ano de pandemia e em lockdown, setor sobrevive sem apoio e sem planejamento governamental após medidas restritivas.

Ediana Thanara

 

O governador de Mato Grosso Mauro Mendes decidiu pelas medidas de contenção do coronavírus sem planejamento e sem considerar a cadeia produtiva que o setor de eventos movimenta na Capital. Os prejuízos são incalculáveis, considerando a engrenagem que o segmento movimenta, desde as companhias aéreas, turismo e até os setores manutenção. 

Há reagendamentos feitos pela terceira vez, outros já foram cancelados.

O Governador não está tendo discernimento para olhar o segmento de eventos de maneira diferente dentro de cada
atividade, nem planejamento na elaboração destas restrições para que os trabalhos sejam retomados de maneira segura, garantindo o mínimo de sustento destas empreendedoras, diante da falta de programação de vacinação, de salário emergencial ou fornecimento de cestas básicas para o ramo. 

Divulgação

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Movimento das Mulheres de Eventos: qual o planejamento do governo para o setor?

 

“Nosso sentimento é de indignação após 01 ano sem atividades, aguardando que os poderes tomem alguma decisão por nós. Vamos morrer de fome se nada for feito. O governador está cavando nossa cova diante de todas estas restrições, a última ‘gota de esperança’ secou. Os mercados estão lotados, pois o tempo para compra é menor, qual a diferença em realizarmos nossos eventos de maneira segura, com distanciamento. Não recebemos nenhum planejamento para nossa categoria, vários buffets encerraram suas atividades, os garçons não receberam nenhuma ajuda, tiveram que ser dispensados porque os atendimentos foram restritos. Nós que sustentamos nossos lares e que elevamos o nome de Cuiabá para o mundo, precisamos saber qual o planejamento do governador para nosso setor”, lamenta Zilda Castanho – coordenadora do Movimento de Mulheres de Eventos. 

A categoria foi obrigada a suspender suas atividades diante das constantes restrições de eventos e feiras livres.

“Se os protocolos de segurança garantem a abertura de shoppings, supermercados, restaurantes e outros, não é justo que nosso setor, que já sofre a meses seja tratado de forma diferente destes setores da economia. São cerimonialistas, buffets, recepcionistas, floristas, garçons, bartenders, técnicos de som e luz, músicos, djs, decoradores, empresas de animação, seguranças, locadores de equipamentos, produtores, montadores, cozinheiros, operadores de caixa, salões de beleza, locadoras, hotéis. Toda esta cadeia produtiva esta em colapso total e um sentimento infindável de insegurança”, finaliza a produtora de eventos Zilda Castanho. 

A empresa Moove Filmes cita que não realiza eventos à mais de 12 meses. Só em 2020, a empresa deixou de faturar mais de 320 mil reais, teve de dispensar funcionários e não contratou fornecedores para a média de 120 casamentos realizados anualmente, além dos eventos institucionais.

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“Geramos milhões de faturamento para Mato Grosso. As pessoas não participam somente das festas, aproveitam para visitar os pontos turísticos do nosso estado, consomem hotéis, restaurantes, bares, supermercados, ou seja movimentamos todo o comercio em geral. Estamos de mãos atadas, não vemos esperança para 2021, e isso já está se estendendo para 2022. Nosso sentimento é de indignação pela falta de planejamento do Governo”, declara a empresária Shirle Brito.

 

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