Gautam Adani já era o homem mais rico da Ásia.
Agora, ele também é a terceira pessoa mais rica do mundo, ultrapassando o presidente da LVMH, Bernard Arnault, e se tornando a primeira pessoa asiática a ocupar esse lugar, de acordo com a Bloomberg e seu índice de bilionários.
Adani, que administra um dos maiores conglomerados da Índia, agora é dono de uma fortuna de aproximadamente US$ 137 bilhões, mostra o rastreador.
Como outros bilionários ao redor do mundo, Adani viu sua riqueza disparar durante a pandemia.
O fundador do homônimo Adani Group controla empresas que vão desde portos e aeroespacial até energia solar e carvão.
Sua fortuna cresceu exponencialmente desde o início da crise global da saúde, com os investidores apostando em sua capacidade de expandir seus negócios em setores que o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, priorizou para o desenvolvimento.
Adani também se beneficiou de um aumento no uso de carvão, que catapultou sua ascensão nos últimos meses, segundo a Bloomberg.
Adani ultrapassou o magnata indiano Mukesh Ambani para se tornar a pessoa mais rica da região em fevereiro.
Sua ascensão no ranking de riqueza global ocorre quando alguns membros do 1% do mundo doam mais de seus recursos.
Em julho, o cofundador da Microsoft, Bill Gates, anunciou que dedicaria US$ 20 bilhões à doação da Fundação Bill e Melinda Gates e reiterou sua intenção de sair “da lista das pessoas mais ricas do mundo”.
Gates está atualmente classificado como a quinta pessoa mais rica do mundo, de acordo com o índice da Bloomberg, com um patrimônio líquido de US$ 117 bilhões.
Dentro da Índia, Adani também vem aumentando seu perfil de outras maneiras.
Na semana passada, ele fez ondas ao anunciar uma oferta hostil para assumir uma emissora influente, a New Delhi Television. O negócio está sendo perseguido pela AMG Media Networks, uma unidade do conglomerado de Adani.
No entanto, a investida do grupo na mídia ocorre em um momento em que sua rápida expansão alimentada por dívidas se tornou motivo de preocupação para os analistas. A medida também criou desconforto sobre a futura liberdade editorial da NDTV, uma das redes de notícias mais respeitadas do país.
— Diksha Madhok contribuiu para esta reportagem
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