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política Domingo, 07 de Agosto de 2022, 07:11 - A | A

Domingo, 07 de Agosto de 2022, 07h:11 - A | A

TEMPO DE TV

Lula terá maior coligação e tempo de TV, com 7 inserções diárias

Folhapress

 

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou à reta final das convenções partidárias com a coligação mais robusta da disputa, dez partidos, obtendo o maior espaço na propaganda eleitoral na TV e rádio, que começa no dia 26.

 

Lula deve ter cerca de 3 minutos e 20 segundos a cada bloco de 12min30seg, além de uma média de 7,5 pequenas propagandas diárias de 30 segundos veiculadas nos intervalos comerciais das emissoras, as chamadas "inserções".

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL), que aparece em segundo nas pesquisas eleitorais, reuniu três partidos em sua coligação e terá o segundo maior espaço de propaganda, cerca de 2 minutos e 40 segundos, além de 6 inserções diárias.

 

Embora tenha perdido parte do protagonismo com a ascensão das redes sociais, a propaganda eleitoral na TV e rádio é peça fundamental de toda a campanha política devido a alguns fatores: em primeiro lugar, o potencial de alcance.

 

As inserções, em especial, têm potencial de atingir eleitores que não assistem aos blocos fixos na TV e rádio.

 

Segundo, a propaganda é veiculada na reta final -ela vai de 26 de agosto a 29 de setembro, apenas três dias antes do primeiro turno-, momento de maior atenção da população à disputa.

 

O material produzido e veiculado, e que geralmente é testado previamente em pesquisas direcionadas com grupos de eleitores, tem histórico de alavancagem de candidatos e, também, de destruição de adversários.

 

O derretimento de Marina Silva após ser alvo da propaganda petista, em 2014, é um exemplo simbólico nesse sentido.

 

Em 2018 nada disso adiantou, entretanto, e Bolsonaro foi eleito mesmo tendo tempo de TV de nanico, mas a análise predominante no mundo político é a de que aquela foi uma eleição atípica, cujas circunstâncias dificilmente se repetirão.

 

Entre outros pontos, aquela disputa abrigou uma onda de direita e antipolítica, além de Bolsonaro ter sofrido um atentado que quase lhe tirou a vida e que lhe colocou por semanas no centro do noticiário político nacional.

 

 
 

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