Pesquisa do Instituto FSB para presidente da República encomendada pelo banco BTG Pactual, divulgada nesta segunda-feira, 26, aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança com 45% das intenções de voto na estimulada a seis dias do primeiro turno, seguido pelo atual chefe do Executivo e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), com 35%.
Com relação à pesquisa anterior, de 19 de setembro, Lula oscilou 1 ponto porcentual (pp) dos 44%, e, no mesmo intervalo de uma semana, Bolsonaro permaneceu numericamente estável. Se considerados apenas os votos válidos, Lula teria 48% das intenções e Bolsonaro, 37%. No levantamento espontâneo o cenário é parecido: Lula tem 44% e Bolsonaro, 34%.
Na pesquisa estimulada, Ciro Gomes permaneceu com os 7% da semana passada e Simone Tebet (MDB) registrou 4%, 1 pp a menos do que os 5% na amostra anterior.
Soraya Thronicke (União Brasil) e Felipe d'Avila (Novo) obtiveram 1% e os demais candidatos não pontuaram. A soma de brancos, nulos e nenhum dos candidatos foi 4%, não sabem ou não responderam foram 2%.
A pesquisa foi feita entre sexta-feira, 23, e domingo, 25, com 2 mil eleitores, intervalo de confiança de 95%, margem de erro de 2 pp e está registrada no TSE sob o número BR-08123/2022. O levantamento ocorre após a semana iniciada com a manifestação de apoio de ex-presidenciáveis a Lula, incluindo o do ex-ministro Henrique Meirelles (União Brasil), e encerrada com a ausência do candidato petista no debate realizado pelo pool de imprensa no SBT, sábado.
Segundo turno
Na simulação de segundo turno, Lula venceria Bolsonaro por 52% a 40%, ante 52% a 39% na pesquisa de 19 de setembro. Lula venceria Ciro por 47% a 36% e Simone por 49% a 34%. Ciro bateria Bolsonaro por 48% a 39%. Em um eventual segundo turno entre Bolsonaro e Simone a senadora venceria por 46% a 40%.
Avaliação do governo
Na pesquisa, o governo Bolsonaro foi considerado ruim ou péssimo por 46% dos entrevistados, ante 43% na anterior, ótimo ou bom por 33% (34% na anterior) e regular por 19% (21% na pesquisa passada) A forma de governar de Bolsonaro é desaprovada pelos mesmos 55% da anterior, e aprovada por 39%, ante 38% da semana passada.
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