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Daniel Ferreira/Metrópoles
Ministro da Casa Civil no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência da República, José Dirceu (PT) rompeu o silêncio e defendeu na quinta-feira (6/4) a reeleição do presidente em 2026. A declaração foi dada em entrevista à RedeTV.
“Eu penso em 12 anos, em três governos. Eu vejo que precisa de um projeto de desenvolvimento nacional, porque o Brasil tem que fazer, em dez anos, 100 em matéria de ciência, tecnologia e educação. Nós estamos vendo a crise na educação”, justificou.
“Estou falando em um projeto de desenvolvimento nacional. Estou pensando em uma frente que pensa o país e tem um projeto para o país, porque são reformas estruturais e são políticas de longo prazo que o Brasil precisa. Não vejo outro nome hoje, outra liderança que possa ser candidata.”
Ainda na pré-campanha eleitoral de 2022, Lula já afirmava que não pretendia concorrer em 2026. Segundo o petista, seu objetivo era “recuperar o país” nos próximos quatro anos. “Penso em governar esse país por quatro anos e deixar o país ‘tinindo’, para que o povo brasileiro recupere definitivamente o bem-estar social, a alegria, o prazer de viver, o prazer de ser baiano, o prazer de ser brasileiro”, afirmou na ocasião.
“É esse Lula, mas não quer dizer que vai voltar”, disse o petista. “Quando for 31 de dezembro de 2026, esse país estará de bem para a gente entregar esse país para outra pessoa governar”.
Mais sobre José Dirceu
Aos 76 anos, José Dirceu não tem mandato. Ele é ex-deputado e ex-ministro da Casa Civil do primeiro governo petista, tendo o nome envolvido nos escândalos do Mensalão, Petrolão e Lava Jato. Apesar de não ter cargos oficiais, ele voltou a circular nos meios petistas e seu filho, Zeca Dirceu, foi escolhido como líder da legenda na Câmara.
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