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política Sábado, 10 de Setembro de 2022, 07:00 - A | A

Sábado, 10 de Setembro de 2022, 07h:00 - A | A

'QUER PACIFICAR O PAÍS?'

Ciro condena fala de Lula sobre Ku Klux Klan: 'grave' e 'desrespeitosa'

Yahoo Notícias

(Foto: Mateus Bonomi/Anadolu Agency via Getty Images)

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Para Ciro, a acusação de Lula - comparando atos de apoio a Bolsonaro com reunião da Ku Klux Klan - é “tão grave quanto chamar alguém de nazista”.

 

 

O candidato à sucessão presidencial pelo PDT Ciro Gomes usou as redes sociais para se manifestar contra a fala do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que comparou atos bolsonaristas a uma reunião da Ku Klus Klan.

 

Para o ex-ministro, a acusação do petista é “tão grave quanto chamar alguém de nazista”.

 

“Chamar indistintamente uma plateia, mesmo que de seguidores frenéticos, de membros da Ku Klux Klan, é tão grave e desrespeitoso quanto chamar alguém de nazista. Mas como desculpa e autocrítica não cabem na boca desta falsa divindade [Lula], tudo vai ficar por isso mesmo”, escreveu na sexta-feira (9).

 

Na quinta, Lula disse em comício na cidade de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, que o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez do 7 de Setembro uma “festa pessoal” e comparou os eventos como uma reunião do grupo supremacista estadunidense na década de 1960.

 

“[Bolsonaro] fez da festa do nosso país uma festa pessoal. Aliás, Dilma, eu não sei se você viu na televisão. Foi uma coisa muito engraçada, que no ato do Bolsonaro parecia uma reunião da Ku Klux Klan. Só faltou o capuz, porque não tinha negro, não tinha pardo, não tinha pobre, não tinha trabalhador”, disse o petista.

 

Na sexta, Ciro criticou a normalização da “quantidade de absurdos ditos diariamente por Lula e Bolsonaro” e lembrou o coro de “imbrochável” puxado pelo atual governante durante pronunciamento na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

 

“Depois dos ‘imbrocháveis’ do dia 7, agora é a falsa divindade da esquerda que chama os bolsonaristas de membros da Ku Klux Klan. É este o homem que quer pacificar o país? É este o entendimento que ele tem do fenômeno que fez eclodir o bolsonarismo? É esta a autocrítica por ser, ele mesmo, um dos responsáveis diretos pelo radicalismo que hoje domina nossas ruas?”, questionou o pedetista.

 

 

 

 

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