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polícia Sábado, 26 de Dezembro de 2020, 15:16 - A | A

Sábado, 26 de Dezembro de 2020, 15h:16 - A | A

APOSENTADORIA MERECIDA

Cão farejador da PF se aposenta após 4 anos de trabalho de combate às drogas em MT: 'Especial para nós'

G1 MT

reprodução

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Um cão farejador de 9 anos se aposentou neste mês após quatro anos de trabalho na Polícia Federal de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá. A PF do município conta com a ajuda de dois cães na hora de atuar no combate ao tráfico de drogas e um deles, o Tomi, está se despedindo.

Dia 2 deste mês, Tomi realizou a última jornada de trabalho. Em vistorias na BR-364, ele participou da apreensão de mais de 12 kg de drogas. Agora, ele vai descansar e curtir a vida.

“Ele é um cão muito especial para nós. Muito dócil, muito inteligente e tem uma técnica muito apurada. Nos ajudou muito no trabalho de repressão de drogas e nas palestras nas escolas e universidades. Os cães farejadores agilizam muito nas buscas e dá uma confiabilidade muito grande”, ressaltou o policial federal Guilherme Serrano.

 

Tomi atuava nas operações de combate às drogas em MT — Foto: Polícia Federal
Tomi atuava nas operações de combate às drogas em MT — Foto: Polícia Federal

 

Guilherme contou que, nesse tempo de trabalho, o cão ajudou na apreensão de mais de quatro toneladas e meia de entorpecentes, resultando na prisão de cerca de 60 pessoas.

“O Tomi é um cão que veio do exterior e foi treinado no canil central em Brasília e depois foi para São Paulo. Lá, ele trabalhou muito na busca por explosivos e depois ele foi encaminhado em 2017 para Rondonópolis para trabalhar no tráfico de drogas”, contou.

Mais de 4 toneladas de drogas foram apreendidas durante trabalho do Tomi na PF — Foto: Polícia Federal
Mais de 4 toneladas de drogas foram apreendidas durante trabalho do Tomi na PF — Foto: Polícia Federal

 

Os cães atuam junto aos policiais federais nas rodovias, aeroportos e participam de ações sociais de prevenção ao uso de drogas. Mas, a partir dos sete anos de idade, os animais começam a se aposentar.

“Eles podem se aposentar a partir do sétimo anos de vida. O Tomi já está com nove, dois anos a mais. Com a idade, eles começam a ter algumas limitações físicas, então achamos melhor aposentá-los para terem uma vida normal de um cachorro”, explicou o policial.

Tomi vai curtir a vida na casa de um agente federal após a aposentadoria — Foto: Polícia Federal
Tomi vai curtir a vida na casa de um agente federal após a aposentadoria — Foto: Polícia Federal

 

Com a missão cumprida, o Tomi vai pra casa de um agente federal, colega de trabalho, como é de costume na aposentadoria dos farejadores federais.

Para ocupar a vaga, o cão Alan, de um ano e meio, chegou no município. Ele foi treinado pelo serviço de canil central da PF em Brasília, antes de ser enviado à unidade de Rondónópolis.

“Recebemos agora o Alan, um cão muito bom também. Ele já está pronto e já estamos fazendo fiscalizações de rotina”, disse Guilherme.

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