25 de Março de 2025

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opinião Sexta-feira, 01 de Março de 2024, 17:09 - A | A

Sexta-feira, 01 de Março de 2024, 17h:09 - A | A

BAR DO BUGRE

UMA MANHÃ PERDIDA

*GABRIEL NOVIS NEVES

 

 

 

Para quem se entrega à escrita diária, é comum ocorrer o que se deu hoje comigo: tive uma manhã ‘perdida’.

 

Sempre que me proponho um tema para a crônica que vou escrever, consulto o ‘pesquisar no blog’.

 

Objetivo é invalidar o texto, caso haja algum semelhante ao que já publiquei. Sei, contudo, que é raro haver duas crônicas com conteúdo idêntico.

 

Há tempos, compartilhei um texto intitulado ‘ata, fruta-do-conde ou pinha’. Dele, nem me lembrava mais.

 

Pela manhã, pus-me a escrever ‘a ata’, uma vez que o blog não me havia acusado duplicidade desse tema.

 

O roteiro caminha em torno da fruta deliciosa, embora eu ressalve que os conceitos que exponho são diferentes.

 

Optei pela mais antiga, porém as mensagens se revelam muito próximas. Afinal, a base de tudo é a experiência acumulada.

 

‘Perdi’ — reconhecendo que o termo não é apropriado — a manhã. Mas me aflorou o tema de nova crônica.

 

Toda atenção do mundo e uma boa memória, isso se faz indispensável para o exercício do trabalho de escrever.

 

Além do cuidado com a parte gramatical, o tema eleito deve ter início, meio e fim, a que se soma um número certo de linhas e caracteres.

 

No início, sentia dificuldades para me adequar às normas dos jornais. Não raras vezes, a editoria deles pedia que diminuísse o número de seus caracteres.

 

Já no meu blog, o excelente editor — responsável por igual pelas artes — não cuida de impor restrições.

 

Como me incluo em meio aos autodidatas, meus textos, no mais das vezes, beiram 2.000 caracteres, de raro excedendo aos 2.500.

 

Tenho buscado não cansar o leitor, privilegiando-o com textos curtos. E pensar que, nos anos cinquenta, artigos longos ao extremo eram a tônica dos jornais!

 

Hoje, quase não temos nem jornais impressos!

 

Por obra de Deus, conservo uma saúde mental excelente, cultivada a ‘amizade com o meu cérebro’. É bem nele que tudo acontece. 

 

As pessoas atribuem a tal fato o mérito de uma boa genética. 

 

Seja como seja, aqui vai nova versão da crônica ‘ata, fruta-do-conde ou pinha’. Que seja tão deliciosa como a fruta!

 

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*Gabriel Novis Neves

 

 

 

 

https://bar-do-bugre.blogspot.com

 

 

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