O tempo é, inexoravelmente o mesmo para todos, embora tenhamos interpretações variadas.
Quando crianças achamos que o tempo custa a passar, diferente dos adultos, que têm a sensação de que ele voa.
As crianças dividem bem os três períodos do dia: manhã, tarde e noite.
Já os adultos mal acordam e já é hora do almoço; pouco depois vem o jantar e, em seguida, o momento de dormir.
Na idade escolar, mesmo com um recreio generoso na metade da manhã, como o tempo custava a passar até o término da aula!
Depois do almoço tirava uma longa sesta, fazia o dever de casa, estudava a nova lição, merendava, brincava e ainda era dia.
Só então tomava banho e esperava meu pai chegar do bar para jantar.
Brincava até a hora e dormir.
Quanto mais idade acumulamos mais rápido ele passa.
Assim como os dias passavam a passar, o mesmo acontecia com as semanas, os meses e os anos.
Quanto mais velhos ficamos, mais o tempo parece encurtar, e dizemos que ele voa.
Quanto mais idade acumulamos mais rápido ele passa.
Ontem festejávamos o Ano Novo, e já estamos às portas do meio do ano.
Mas o dia continua a ter 24 horas.
Que estranha sensação essa que os idosos carregam, sabendo que quanto mais rápido o tempo passa, mais próximos estão do seu ponto final?
Observo meus bisnetos no seu dia a dia e me encanto com o tempo que eles têm para brincar, comer e dormir.
Não me conformo com o fato das crianças crescerem e se tornarem adultos.
Adultos só têm compromissos, noite e dia, para sobreviverem.
Crianças brincam e têm o dia todo para usufruir da alegria de serem crianças, sem os deveres que a sociedade nos impõe.
Criança deveria ser sempre criança.
Quando uma criança acredita na outra e sua palavra é lei.
Tudo muito diferente do adulto.
*Gabriel Novis Neves
15-05-2025
https://bar-do-bugre.blogspot.com
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