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opinião Quinta-feira, 05 de Dezembro de 2024, 07:59 - A | A

Quinta-feira, 05 de Dezembro de 2024, 07h:59 - A | A

BAR DO BUGRE

DEIXA A VIDA ME LEVAR

*GABRIEL NOVIS NEVES

 

 
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Muitos falam em ‘sonhos’ quando pensam no futuro.

 

Eu nunca os tive.

 

Tentei sempre fazer o melhor em todas as etapas da minha vida, e deixei as coisas acontecerem.

 

Essa história de ‘realizar um sonho’ ou ‘fazer o que o coração manda’, nunca existiu para mim.

 

Assisti neste período eleitoral candidatos e pais de candidatos, afirmarem que estavam ‘realizando um sonho’.

 

Outros se candidataram por uma ‘imposição do seu coração’.

 

Por onde trabalhei consegui aprovação da coletividade.

 

 

A minha vida não foi planejada.   Eu deixei acontecer.   A longevidade me dá certeza que mais acertei que errei.

 

Mas, ‘nunca sonhei’ ou ‘o meu coração pediu’ que fizesse tudo que realizei.

 

Sei que realizei sonhos de muitos com o meu trabalho no setor público ou privado e me sinto feliz por isso.

 

A minha vida não foi planejada.

 

Eu deixei acontecer.

 

A longevidade me dá certeza que mais acertei que errei.

 

No embalo, nunca entendi também, essa história de “meu melhor amigo”.

 

Tenho amigos e nunca o melhor.

 

São tantas as bobagens que selecionamos com o tempo, que dá dó.

 

Quando criança nunca sonhei em ser reitor-fundador da UFMT, secretário de Estado por seis secretarias, com três governadores em períodos diferentes: Pedro Pedrossian, Júlio Campos e Blairo Maggi.

 

Implantar um curso de medicina em universidade particular e facilitar a transformação do Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá, em hospital universitário.

 

Não sonhei em ser sócio proprietário de uma maternidade, e muito menos dirigir um hospital psiquiátrico do Estado.

 

Nunca sonhei em ser sócio-fundador da Academia de Medicina de Mato Grosso, e seu 1º Presidente.

 

Não planejei ser um escritor de crônicas e pertencer a ABRAMES (Academia Brasileira de Médicos Escritores).

 

Assim, fui deixando a vida me levar, tentando fazer o melhor sempre.

 

Nunca planejei a minha vida profissional e particular.

 

Escolhi para me acompanhar, nesta grande aventura que é a vida, a mãe dos meus filhos que era argentina.

 

Ela nos deixou há dezoito anos, e eu continuo a deixar as coisas acontecerem.

 

Até quando, não sei!

 

*Gabriel Novis Neves

 

https://bar-do-bugre.blogspot.com/2024/12/deixa-vida-me-levar.html

 

 

 

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