ACEITAR O ENVELHECIMENTO

 

Nos dias de hoje as pessoas têm menos dificuldade em aceitar o envelhecimento.

Essa fase da vida passou a ser discutida no século XX, pesquisada e estudada no século XXI.

Combater a ‘velhofobia’ dominou o mundo acadêmico e de comunicação de massa.

A velhice feliz tem que ser um projeto de vida.

Em março comemora-se inclusive o ‘Dia Internacional da Mulher’, para demonstrar os grandes avanços da categoria.

Está ficando longe o tempo, em que o idoso, às vezes nonagenário, era o fim do caminho e a sociedade tratava essa categoria com desdém.

Hoje, nessa fase do envelhecimento às vezes adiantado, homens e mulheres, participam intensamente da vida social e laboral.

Mulheres tem pavor em envelhecer e lutam pela sua liberdade.

Elas ocupam cargos públicos importantes, antes privilégio dos homens.

Têm liberdade para saírem desacompanhadas e vão ao teatro e cinema.

‘A Maurício de Souza Produções, há sessenta anos, para inspirar meninas e mulheres a perseguirem seus sonhos e a reconhecerem o valor imenso que a sabedoria traz para nossas vidas e sociedades’, lançou uma campanha publicitária, cujos frutos são colhidos agora. Era a turma da Monica.

‘Escutadora de velhinhos’ são pessoas dedicadas à pesquisa sobre o envelhecimento da população no país.

A professora Mirian Goldemberg, de antropologia cultural da Universidade Federal do Rio de Janeiro, tornou-se a mulher símbolo da ‘escutadora de velhinhos’.

Inseridos no contexto social representam a vitória daqueles que há 60 anos lutam pelos seus sonhos.

As pessoas nonagenárias levam uma vida normal, nada a impedindo de viajar, passear, namorar, pois, envelhecer não é doença.

Em todas as categorias sociais as pessoas envelhecidas estão presentes, lutando pelo seu desenvolvimento social e econômico, muitas vezes realizando um sonho.

Mirian Goldemberg é uma escritora com vários livros publicados sobre o envelhecimento.

Seus livros, palestras e conferências, têm um público geralmente dos quarenta aos noventa anos.

O preconceito que os idosos sofriam, parece que desapareceu no século XXI quando todos são iguais.

Ser velho é lindo.

*Gabriel Novis Neves

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