A rainha Elizabeth II, monarca do Reino Unido, que morreu nesta quinta-feira, 8, aos 96 anos, nunca tornou público seu patrimônio pessoal. Mas ele aumentou de 2020 para cá e hoje está em torno de £ 365 milhões ― equivalente a aproximadamente R$ 2,2 bilhões.
Já a Coroa Britânica como um todo tem um patrimônio de cerca de £ 24 bilhões ― algo em torno de R$ 143 bilhões. Só o Palácio de Buckingham vale US$ 4,5 bilhões, enquanto o Ducado de Cornwall vale US$ 1,3 bilhões. Outras propriedades possuem valores menores, como o Palácio de Kensington (US$ 630 milhões) e o Ducado de Lancaster (US$ 748 milhões).
Em um momento em que a saúde da monarca está nas manchetes do mundo inteiro, não faltam especulações sobre suas finanças e a possível herança que ela deixará.
E de onde vem tanto dinheiro?
São três as principais fontes de renda da Rainha Elizabeth II: pagamento anual do Sovereign Grant (que está em vigor há uma década), da bolsa privada e sua riqueza e herança pessoais. O Sovereign Grant é bancado pelo povo britânico e no biênio 2020/21 rendeu cerca de R$ 520 milhões para a monarca.
Ela também recebe do portfólio de propriedades do Ducado de Lancaster, que no fim das contas é uma bolsa privada.
Quanto às joias espetacuarmente caras que ela usa, não são propriedade dela. Na verdade, as joias pertencem à monarca que estiver no trono, ou seja, ela não poderia jamais negociá-las de qualquer forma que seja.
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