O governo federal aposta em um programa que pretende recuperar áreas de pastagens degradadas no Cerrado, Pantanal, Amazônia e outros biomas brasileiros. A meta é recuperar em 10 anos um total de 40 milhões de hectares. O custo do projeto é estimado em US$ 120 bilhões, equivalente hoje a cerca de R$ 600 bilhões. O dinheiro virá do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com captação de investidores internacionais.
A estimativa sobre o valor necessário para o projeto é do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Segundo ele, porém, o governo não vai financiar os recursos, mas sim usar sua estrutura, por meio do BBNDES, para a captação de recursos.
A meta do governo é liber os 40 milhões de hectares para criação de gado e agricultura, diminuindo a pressão para derrubada de florestas.
Segundo o site G1, porém, que publicou material completo sobre o programa no domingo (10), a medida é vista com ressalvas por ambientalistas. Eles alertam para a fragilidade da fiscalização ambiental no país, a existência de estudos insuficientes e falta de consenso científico. Eles temem, por exemplo, que o programa acabe incentivando a derrubada de áreas nativas contínuas às áreas que serão recuperadas.
O decreto que instituiu o programa foi publicado em dezembro do ano passado e anunciado pelo governo na COP 28, a Conferência Mundial do Clima.
Um comitê formado por representantes de diversos ministérios e da sociedade civil discute as regras e diretrizes para implantação, que deverão ser divulgadas até o fim de maio.
Notícias em primeira mão para você! Link do grupo MIDIA HOJE: WHATSAPP
Siga a pagina do MÍDIA HOJE no facebook:(CLIQUE AQUI)