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geral Domingo, 23 de Junho de 2024, 10:10 - A | A

Domingo, 23 de Junho de 2024, 10h:10 - A | A

BORDEL NA ESPANHA

Polícia espanhola liberta nove brasileiras exploradas como 'escravas sexuais'

Redação

 

Imagem: Ministerio del Interior/Twitter

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[imagem ilustrativa]

 

 

A Guarda Civil da Espanha libertou nove mulheres brasileiras que foram mantidas como escravas sexuais num bordel em Ourense, no noroeste do país, informaram as autoridades espanholas no sábado (22/06). Oito membros de uma quadrilha de cafetões foram presos. O bordel foi fechado.

 

Segundo as autoridades policiais, a quadrilha atrai as vítimas por meio de falsas promessas, beneficiando-se da sua situação de vulnerabilidade. Assim que as vítimas foram atraídas, os criminosos confiscaram seus documentos para que não pudessem mais sair do país e comprometeram o pagamento da suposta dívida financeira que tinham contraído, para que fossem obrigados a se prostituir sob ameaça.

 

A Guarda Civil disse que os membros da quadrilha tinham uma "hierarquia sólida", com funções "perfeitamente definidas" em relação ao recrutamento, transferência e exploração final.

 

As prisões foram realizadas nas províncias galegas de Ourense e La Coruña e também em Madri. A operação continua em curso e parte dos trâmites está sob segredo de processo.

 

Fontes do governo regional da Galícia confirmaram que já ativaram o seu programa de ajuda e cuidados às vítimas libertadas.

 

A rede galega de abrigos atende às necessidades psicológicas, terapêuticas e jurídicas das vítimas da organização desmantelada.

 

Em outubro de 2023, em outro episódio semelhante, a Polícia Nacional da Espanha, em colaboração com a Polícia Federal brasileira, libertou brasileiras vítimas de um esquema de escravidão sexual internacional na cidade de Almoradí, a cerca de 440 quilômetros de Madri. Na ocasião, cinco suspeitos foram presos.

 

Neste caso, segundo a polícia espanhola, os brasileiros chegaram ao país para trabalhar como faxineiras, mas foram forçados à prostituição. As vítimas eram monitoradas 24 horas por dia com câmeras e não podiam negar clientes. Além disso, eram obrigados a pagar aluguel, comida e água aos chefes do esquema.

jps/as (Efe, ots)

 

*Com DW

 

 

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